Recomendo fortemente o livro "Vizinho, Vizinha" de Roger Mello. É uma obra encantadora, com personagens muito bem desenvolvidos e uma trama envolvente. O autor consegue capturar o leitor desde o início e mantê-lo interessado no desenrolar da história. A narrativa é preenchida com diálogos agudos, muito divertidos e inteligentes. O leitor é guiado por um universo sensível, construído a partir de metáforas, imagens e conjugações poéticas.
Ao longo da narrativa, Roger Mello usa a personagem principal, Sarah, para explorar as questões e dilemas da vida moderna. Ela enfrenta as dificuldades de se adaptar ao mundo em que vive, de lidar com as pressões sociais e de descobrir o seu verdadeiro eu. Todos os personagens possuem um arco narrativo único e bem desenvolvido, cada um trabalhando para contar a história de uma maneira diferente.
O livro trata de temas importantes, como a necessidade de aceitação de si mesmo, a importância de preservar a amizade e a verdade sobre como lidar com as decepções da vida. Ele também aborda questões críticas como racismo, preconceito e xenofobia. O romance tem um toque de humor ácido e apresenta personagens ricos e cativantes, que desafiam o leitor a pensar além das convenções.
Em suma, "Vizinho, Vizinha" é um excelente livro que dará às pessoas um novo ponto de vista sobre as complexidades da vida. Os personagens, a trama e a escrita de Roger Mello são o que fazem deste romance um obra única. Eu recomendo fortemente este livro para todos que desejam ler uma história cativante, emotiva e inteligente.
Ele lê quadrinhos e fabrica uma cidade de papel. Ela toca clarineta e cria um rinoceronte. Os dois moram no mesmo prédio, na rua do Desassossego, encontram-se todo dia no hall do edifício e falam do tempo, mas logo cada um vai tratar da própria vida. Uma história sobre a vida numa grande cidade.Vizinho, vizinha mostra o que separa e o que une as pessoas nas metrópoles. Na rua do Desassossego, 38, a vizinhança é bem tranqüila. No apartamento 101, um moço lê quadrinhos, toma café e constrói uma cidade de papel. Nem percebe o rumor da vizinha do 102, que toca clarineta, cria um rinoceronte debaixo da pia e coleciona livros e coisas antigas. Eles só se vêem no final da tarde, quando se encontram no hall, trocam cumprimentos e falam do tempo. Depois, vão resolver coisas na cidade – e logo estão de volta aos seus cacarecos, guardados e manias. Como vão escapar da solidão?Pela Companhia das Letrinhas, Roger Mello também publicou Todo cuidado é pouco! e Meninos do mangue, Prêmio Jabuti 2002 nas categorias Literatura Infanto-Juvenil e Ilustração.
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Autor: Roger Mello
