
Vida e morte da antropofagia
Se o Modernismo brasileiro deu “maior autonomia aos meios de expressão: libertou o idioma de gramatica-lismos inúteis; desamarrou a poesia em versos livres, em vez de os mesmos ficarem metidos numa armação silábica, com rima obrigatória”, a Antropofagia foi sua radicalização e busca por espalhar-se para além dos grandes centros ur-banos, como o Rio de Janeiro e São Paulo. Raul Bopp personificava este ideal: gostava do Brasil, do interior do país. Ainda estudante, cursou a faculdade de Direito em diferentes capitais (Porto Alegre, Recife, Belém e Rio de Janeiro) e sempre que podia corria o interior em busca de festas folclóricas. Foi, com Oswald de Andrade, editor da Revista de Antropofagia. Sua experiência no Movimento Antropofágico foi fundamental para que escrevesse Cobra Norato (um dos poemas mais importantes da literatura brasileira, também publicado pela José Olympio), no qual trouxe pela pri-meira vez a Amazônia para o centro das atenções. Seria, posteriormente, diplomata brasileiro.
Resenha:
Eu recomendo o livro "Vida e Morte da Antropofagia" de Raul Bopp. É uma leitura obrigatória para quem deseja entender o movimento modernista brasileiro e seu contexto histórico. Bopp apresenta o movimento antropofágico como um símbolo da luta nacionalista brasileira, uma luta contra a colonização e a apropriação dos costumes estrangeiros. Além disso, ele destaca os importantes papéis desempenhados por artistas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e outros. Bopp explora detalhadamente os objetivos, as táticas e os desdobramentos do movimento antropofágico, bem como sua influência na cultura brasileira. Por isso, este livro é essencial para quem deseja conhecer a cultura brasileira e seu desenvolvimento no século XX. O livro é escrito de forma clara e acessível, de forma a permitir aos leitores compreender os principais conceitos e ideias do movimento antropofágico, tornando-o uma leitura incrivelmente útil e fascinante.
Além disso, o livro possui inúmeras ilustrações que ajudam a contar a história de forma mais dinâmica. Os leitores podem desfrutar de desenhos, caricaturas e outras imagens que contribuem para a compreensão do movimento antropofágico. Bopp também discute conceitos como a identidade cultural, o nacionalismo, a modernidade e a globalização, de forma a contextualizar adequadamente o significado do movimento antropofágico. Os leitores podem tirar proveito deste profundo conhecimento para refletir sobre a importância e as consequências da cultura brasileira ao longo dos séculos. Por fim, a obra de Bopp é uma obra-prima de pesquisa e de escrita acadêmica que deve ser lida por todos aqueles interessados na cultura brasileira. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que desejam compreender a cultura brasileira em seu contexto histórico.
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