Eu recomendo o livro "Viagem ao Araguaia" de Couto de Magalhães para qualquer um que queira embarcar em uma jornada fictícia para o interior do Brasil. É uma obra fascinante e repleta de descobertas, detalhes históricos, culturais e da natureza. Apesar de ter sido escrito há mais de 30 anos, ainda é um livro muito atual, pois aborda temas como destruição da natureza, relação entre homem e meio ambiente, além de narrar a história de um povo que resiste à destruição.
O livro conta a história de uma expedição de pesquisadores que parte de Belém do Pará para descobrir o Araguaia. Nessa jornada, eles passam por cidades, aldeias, florestas e rios, encontrando um povo que vive em harmonia com o meio ambiente. A história também retrata as grandes mudanças ambientais que sofreram o rio Araguaia e o povo que o habitava.
O livro de Couto de Magalhães é extremamente interessante, pois a narrativa é envolvente e surpreendente. É uma obra repleta de informações interessantes que nos mostra como era a vida na Amazônia antes da destruição dos seus recursos naturais.
Além disso, o livro conta com ilustrações que retratam a cultura e a natureza dessa região. Essas ilustrações são de grande valor para quem deseja conhecer a Amazônia e as culturas que a habitam.
Por fim, para quem está em busca de um livro com uma história emocionante, repleto de informações sobre a Amazônia e seus habitantes, eu recomendo o livro "Viagem ao Araguaia" de Couto de Magalhães. É uma obra que irá impressionar e encantar os leitores.
Um livro imprescindível volta a ser lançado pela Editora Kelps, Viagem ao Araguaia de Couto Magalhães, cuja primeira edição se deu em 1863 através de Folhetos de O Federalista e uma segunda edição em 1889, em plena ascensão da Primeira República.Traça seu roteiro inicial do Rio de Janeiro a Goiás, cujo trajeto é uma lição de amor ao território, pleno de ensinamentos e de afirmações históricas, compreendendo desde aquela época que “o pastor, ou vaqueiro, tem na caça, na pesca e no gado, o necessário para a vida” , demonstrando que os habitantes das terras dos goyazes tinham aquilo que historiadores anos depois defenderam: auto suficiência de produção, ou como destacou Paulo Bertran, uma economia de abastância. Couto Magalhães afirma com todas as letras que as viagens pela Estrada de Ferro eram monótonas, como forma de defender ainda mais sua ideia quase fixa de navegação pelo Araguaia e Tocantins.Sugeria mudar a Capital para Leopoldina uma vez que esta estava às margens do Araguaia e evocava Saint-Hilaire e Pohl, viajantes estrangeiros que descreveram Goiás, para justificar a inoperância do desenvolvimento de nossa Província. Criticava ferozmente a postura de alguns proprietários de terras de Goiás por não deixar prosperar a mudança da capital e defende a topografia de Leopoldina em liga-la, futuramente, à foz do Amazonas e do Rio da Prata. Argumentos de um ser apaixonado por uma ideia obsessiva. Em 18 de fevereiro de 1864, a Marinha, sob estes argumentos descritos por Couto Magalhães emite sinais de que o Projeto de Navegação Fluvial pelo Araguaia e Tocantins era viável e seria estudado. A História, porém, tinha outros planos.
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Autor: Couto de Magalhães
