Eu recomendo o livro Utero Bruto de Tânia Maria O. G. para quem está interessado em adquirir mais conhecimento sobre o universo feminino e sobre os desafios que as mulheres enfrentam em suas vidas.
O livro oferece um olhar íntimo sobre a vida das mulheres, abordando questões como o empoderamento feminino, o direito à autodeterminação e o enfrentamento das desigualdades de gênero.
Ele é dividido em três partes principais: O primeiro aborda a desigualdade de gênero; a segunda parte trata do empoderamento feminino; e a terceira, sobre o direito à autodeterminação.
Tânia Maria O. G. é muito hábil em abordar assuntos importantes de forma poética e profunda. Ela aborda temas como a violência de gênero, a autoaceitação, a aceitação das diferenças e muito mais.
Utero Bruto é um livro essencial para aqueles que querem aprender mais sobre as mulheres e sua experiência na sociedade. É escrito de maneira acessível e direta, de forma a permitir que leitores de todos os níveis de conhecimento possam entender o conteúdo.
Esta obra é uma leitura importante para quem deseja entender melhor a vida das mulheres. Tânia Maria O. G. tece relatos profundos e relevantes sobre o mundo feminino. Seu livro é uma ode à diversidade, fortalecimento e luta das mulheres pelos seus direitos.
Eu recomendo fortemente este livro para aqueles que querem se tornar mais informados sobre a experiência feminina e sobre o universo das mulheres. Utero Bruto de Tânia Maria O. G. é uma obra instrutiva que apresenta muito do que as mulheres lidam diariamente.
Por meio de uma prosa poética, “Útero Bruto” vai do óbvio ao visceral. Partindo de uma linguagem que se aproxima, por vezes, da oralidade, a obra descortina questões de ordem afetiva que circundam o imaginário feminino. Do abotoar de um sutiã à perda de um filho, o livro traz à superfície fragmentos mnemônicos vivenciados pelo eu lírico que se coloca como um porta-voz de mulheres cujos corpos foram e são docilizados. Do tom confessional ao timbre colérico, os poemas protestam contra o domínio do olhar alheio, sobretudo daquele que se diz masculino. Mais do que isto, propõem que a mirada feminina alcance seu próprio corpo, dando a este o devido protagonismo. Em um jogo entre a curadoria linguística e a vulgaridade atribuída a palavrões, a autora subverte a forma discursiva, a fim de trespassar o decoro, seja lexical ou ideológico. Transgredir é a ordem de um útero que ultrapassa o órgão, que se faz bruto, em seu pulsar, à medida que se torna instância partilhada, social e política.
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Autor: Tânia Maria O. G.
