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Um lobo solitário

Em 1976, Graham Greene recebeu do ditador do Panamá, general Omar Torrijos Herrera, um inesperado e inexplicável convite para visitar o país. Movido por seu instinto de aventura, o escritor inglês o aceitou sem hesitar. Torrijos, personagem complexo e contraditório, lutava para proteger o país das intervenções norte-americanas—o Panamá havia sido separado à força da Colômbia e dividido pela Zona do Canal, sob controle estrangeiro— e cativou Greene de imediato. Dessa viagem e das próximas, nascia o projeto de um romance tendo o ditador panamenho como figura central. Porém, em 1981, às vésperas de sua quinta ida ao país, o escritor recebeu a notícia: o agora grande amigo acabava de morrer num acidente de avião bastante suspeito. Um lobo solitário é a tentativa de Greene de dar conta, pelas vias da não ficção, dos personagens e situações que o fascinaram durante as estadas no Panamá. Com arte, humor e sobretudo humanismo, o escritor faz um mergulho na realidade do Panamá e dá mais uma amostra da prosa que o consagrou como um dos grandes nomes do século XX. Mais que um tributo a um homem, Um lobo solitário é um alerta à América Latina: “Mas por que, meu amigo insistia na pergunta, esse meu interesse durante tantos anos pela Espanha e pela América Latina? Talvez a resposta esteja aqui: naqueles países raramente a política significou uma mera alternância entre partidos rivais. Tem sido uma questão de vida e morte”.

Resenha:

Eu recomendo vivamente o livro "Um lobo solitário" de Graham Greene para qualquer pessoa com interesse em romance, suspense, história ou literatura moderna. Esta obra é um clássico que segue a vida de Roger, um homem solitário que é forçado a confrontar seus próprios medos e ansiedades ao entrar em um novo relacionamento após anos de solidão. O livro apresenta muitas cenas emocionantes e descrições fascinantes que permitem aos leitores se sentirem como se estivessem dentro desta história.

A narrativa deste livro é fluida e cativante, o que o torna uma excelente leitura. A escrita de Greene é bastante poética e ele cria personagens que são profundamente humanos e complexos de serem retratados. Ele também tem a capacidade de colocar as leituras dentro da cabeça dos personagens, tornando-os ainda mais reais e realistas.

Além disso, o uso da descrição e do diálogo ajuda a dar vida e profundidade às personagens, de modo que é fácil sentir-se conectado com eles e compreender suas motivações. O autor também cria excelentes momentos de tensão que aumentam o suspense ao longo do livro.

Para aqueles que estão procurando um livro comovente e emocionalmente cativante, "Um lobo solitário" é uma leitura obrigatória. Greene captura a essência da solitária vida de Roger e cria um romance intenso e inesquecível. É um livro que deixará os leitores suspirando de satisfação e suspiros de tristeza.

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