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Um jogo para os vivos

Ramón é um reparador de móveis. Theodore, um artista plástico. Católico devoto, Ramón vive na Cidade do México, não longe do lugarejo miserável em que nasceu. Theodore, um alemão rico exilado em um país onde o dinheiro compra algum conforto, mas não a paz, é um cético inveterado. Aparentemente os dois não têm nada em comum. A não ser um affair com Lelia – e nenhum deles parecia se importar com o fato de dividirem as atenções da mexicana. Porém, se importaram quando Lelia foi encontrada violentada, assassinada e terrivelmente mutilada na sua própria casa. Os dois homens – ambos suspeitos do crimes – vêem-se em meio a um turbilhão de dúvidas e tensão, cada qual buscando, à sua maneira, a verdade e consolo.
Publicado na década de 50, Um jogo para os vivos coloca em cena expatriados ricos que levam uma vida confortável em um país estrangeiro, ambientes exóticos, intrigas no seio da comunidade artística e outros temas caros à autora e recorrentes em sua obra. Na descrição do cenário – a fulgurante e sensual Cidade do México – assim como na caracterização dos personagens, temos aqui o melhor de Highsmith. A construção da psicologia e das motivações dos personagens é tão importante quanto o desenvolvimento da trama ou a solução do crime neste romance de um dos grandes nomes da literatura do século XX.

Resenha:

Recomendo o livro "Um jogo para os vivos" de Patrícia Highsmith como uma leitura obrigatória. O livro é um suspense psicológico que tem um enredo intenso e intrigante. A trama gira em torno de três amigos que decidem jogar um jogo que os desafia a experimentar a vida ao máximo. No entanto, eles se veem envolvidos em uma série de eventos desagradáveis que os obrigam a lidar com a realidade de uma maneira que põe a prova seu amor e lealdade. Ao escrever este livro, Highsmith capta a essência da vida na medida em que ela é experimentada por jovens adultos. Ela descreve os personagens com realismo e profundidade, mostrando como eles tentam navegar em um mundo cheio de dilemas morais e emoções conflitantes. A escrita de Highsmith é elegante e poética. Ela consegue capturar o suspense da trama e impregna a narrativa com tensão e suspense. Os personagens são complexos e engenhosos, e o livro, em geral, é um verdadeiro prazer de ler. Eu recomendo este livro para qualquer pessoa que queira desfrutar de um suspense eletrizante e de uma linguagem poética. É a leitura certa para pessoas que procuram algo que saia do convencional.

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