Talvez Esther, de Katja Petrowskaja, é um livro que eu recomendo a qualquer leitor. Ele nos leva a uma viagem pelo passado e presente de Katja enquanto ela tenta descobrir a história de sua família. A narrativa flui de maneira convincente e as descrições são precisas, criando um retrato emotivo e íntimo do mundo e das pessoas que Katja viu ao longo de sua vida. A escrita é excelente e o livro é cheio de momentos desconcertantes que nos fazem parar e pensar.
O livro também aborda assuntos complexos como a história do Holocausto, imigração e relacionamentos familiares. Katja examina vários temas diferentes sem julgamentos e ao mesmo tempo nos faz pensar sobre nossas próprias vidas. Como leitor, você acabará se sentindo mais conectado com as pessoas, os lugares e as histórias que ela nos conta.
No geral, Talvez Esther é extremamente bem escrito e um livro que vale a pena ler. Katja nos conta uma história profunda que nos faz enxergar o mundo de forma diferente e nos ajuda a refletir sobre quem somos. É poético, emocionante e altamente recomendado.
Neste romance celebrado pela crítica, a ucraniana de língua alemã Katja Petrowskaja reconstitui a fragmentada trajetória de sua família a partir de uma perspectiva inusitada.
Numa esquina da Kiev dçe setembro de 1941, a babuchka, que talvez se chamasse Esther, pergunta em iídiche a soldados alemães o caminho para Babi Yar, onde, dois dias depois, mais de 33 mil judeus seriam mortos. Essa história, porém, começa muito antes e é narrada de um ponto de vista singular: o de uma ex-cidadã soviética nascida na Ucrânia no início da década de 1970 que escolhe Berlim como refúgio e ponto de partida, e adota o alemão, aprendido aos 26 anos, como instrumento de resgate de uma fragmentada história familiar. É dessa Berlim, hoje pacífica, que parte a jornada da narradora em busca da própria história, entrecruzada a todo instante por eventos cruciais do século XX.
“Uma obra de arte que pouco se encontra na literatura de língua alemã: uma história familiar não sufocada pela convenção literária nem pelo peso da matéria narrada.” — Sebastian Hammelehle, Spiegel Online
“Raras vezes uma história familiar — e há uma profusão delas — foi apresentada de forma tão apaixonante e comovente.” — Volker Hage, Der Spiegel
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Autor: Katja Petrowskaja
