Eu recomendo muito o livro "Síndrome de Estocolmo e violência doméstica contra a mulher: restrição à liberdade psicológica" de Ana Paula Z. Sassi. O livro aborda o tema da violência doméstica contra a mulher de uma perspectiva interdisciplinar, abrangendo o aspecto psicológico, social e jurídico. O livro também discute a Síndrome de Estocolmo e como sua caracterização influencia a compreensão da violência contra a mulher.
A autora contextualiza o tema em relação ao direito de liberdade psicológica e às práticas de violência doméstica na sociedade brasileira. Ela também discute como a violência doméstica viola a dignidade da mulher e interfere na saúde mental dela. Além disso, a autora discute as formas de prevenção e enfrentamento à violência doméstica, apresentando estratégias para superar o problema.
O livro aborda o tema de forma minuciosa e aprofundada, fornecendo informações importantes sobre a mais frequente violação dos direitos humanos do século XXI. O livro também oferece informações sobre os direitos e deveres das mulheres vítimas de violência doméstica, preparando-as para lidar de forma segura e prática com situações que possam pôr em risco sua integridade.
Portanto, recomendo o livro "Síndrome de Estocolmo e violência doméstica contra a mulher: restrição à liberdade psicológica" de Ana Paula Z. Sassi para qualquer pessoa interessada na compreensão de questões relacionadas à violência doméstica e suas consequências. O livro é extremamente útil para quem quer conhecer melhor o assunto e se preparar para lidar com as consequências da violência doméstica.
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Mulheres são, no mundo todo, vítimas diárias de inúmeras formas de violência. Diante dos números alarmantes da agressão perpetrada por parceiros contra suas companheiras, em revolta à consolidação da frase “mulher gosta de apanhar”, a autora aborda juridicamente a violência familiar contra mulheres no Brasil, apontando como pilar essencial de sua ocorrência a construção e distribuição desigual de papéis de gênero pela sociedade de bases patriarcais. Assim, relaciona a perpetuação da violência de maneira anônima no lar com a ocorrência cíclica das agressões, alimentada por uma espécie de Síndrome de Estocolmo a nível psicológico, que aprisiona a vítima ao lar e a ao agressor, impedindo-a de notificar os crimes e de procurar a persecução penal do companheiro violentador. Ao fim, aponta possíveis caminhos para a contenção da violência, proteção da vítima e para o combate à Síndrome.
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Autor: Ana Paula Z. Sassi
