Eu recomendo fortemente a leitura do livro Sertão de Beiradeiro, escrito por Zelito Nunes. Esta obra de ficção retrata com realismo a vida em um sertão brasileiro, o qual é repleto de histórias e lendas, e destaca com muita emoção o esforço dos seus habitantes para sobreviver. O livro é uma verdadeira obra-prima, cheia de poesia e beleza, e é escrito de uma forma tão poética que se torna quase impossível não se encantar com todas as histórias e personagens. A trama conta a história de um pastor de ovelhas que vive no sertão e vê sua vida ser, aos poucos, transformada pela chegada de forasteiros, que, à sua maneira, compartilham conhecimentos, quebrando assim os paradigmas impostos pela realidade local. É realmente uma obra-prima, cheia de lições sobre o amor ao próximo, o respeito à diferença, o valor da empatia, o fortalecimento da partilha de experiências e o acolhimento ao novo. Zelito Nunes conseguiu, ao mesmo tempo, imaginar um lugar mágico e criar personagens que se tornam amigos próximos e, ao final, nos mostra que todos somos capazes de realizar sonhos.
Sertão de Beiradeiro é um livro encantador, que conta de forma poética e contundente a realidade desta região brasileira. É uma história extraordinária, com personagens únicos e cheios de carisma. Uma narrativa que nos faz refletir sobre a vida e nossas próprias escolhas e que nos encoraja a lutar para o que acreditamos. É um livro que retrata com simplicidade e beleza a vida no sertão, com suas dificuldades e lutas cotidianas, mas também com suas alegrias e grandes momentos. Todos os personagens são apresentados de maneira detalhada e poética, de forma que o leitor se apaixona por eles e deseja saber o que acontecerá com eles. Zelito Nunes é capaz de prender a atenção do leitor desde as primeiras páginas, e nos faz querer ler mais e mais. Sertão de Beiradeiro é realmente uma obra-prima que merece ser lida por todos.
Eu recomendo vivamente a leitura de Sertão de Beiradeiro, de Zelito Nunes. Esta obra é cheia de emoções, poesia e grandes lições. Os personagens e a história são incrivelmente cativantes, e não há como não se apaixonar por eles. É um livro que nos ensina a valorizar a vida no sertão brasileiro, e que nos motiva a lutar por aquilo em que acreditamos. Certamente Sertão de Beiradeiro é uma obra que merece ser lida por todos os amantes de boas leituras.
Contar “causos” é um dom, um privilégio, uma arte que muitos tentam cultivar, mas nem todos conseguem. Há aqueles que fazem isso pela oralidade, pelo jeito todo especial de recriar e reviver fatos e acontecimentos, com aquela pitada picaresca que compete aos que nasceram para encantar as plateias. Há outros que preferem a palavra escrita, que vão além dos “causos”, dos “ditos” e dos “acontecidos”, para deixar registrado em forma definitiva o retrato de uma realidade que poderia desaparecer sob a poeira do tempo. Quero crer que Joselito Nunes faz parte desse último grupo. Quem pensa que o Sertão é apenas chapéu de couro, touceira de jurema preta, bicho solto na caatinga e embolador de coco, pensa pouco e pensa ruim. Há sertanejos a quem Deus deu o dom do improviso e do repente, como os irmãos Lourival, Otacílio e Dimas – além de Pinto do Monteiro e do legendário Antônio Marinho, que seguiu os passos de Romano da Mãe d‘Agua e de Ugolino do Teixeira. Há aboiadores, benzedeiras e curandeiros – há mulheres valentes que dão à luz em pé, há quem saiba de reza forte para tratar de uma “espinhela caída”. Há aquele que dá um boi para não entrar na briga, mas há também o outro que perde uma boiada para dela não sair. Esse povo bravo, essa gente miúda e esquecida que se esconde sob o sol da caatinga, faz parte, desde há muito, do universo encantado de Joselito Nunes. Até porque dessa gente ele faz parte – sertanejo do melhor quilate, nascido e criado na República Independente do Cariri paraibano, conterrâneo dos guerreiros do sol. Para falar de sua terra e sua gente, para resgatar do anonimato cruel tanta coisa e tantos nomes, Zelito, como querem seus amigos, lança agora Sertão de Beiradeiro – Resgato Antes que Acabe, um retrato em quatro cores de uma região em branco e preto, onde o coração do povo sempre foi maior do que a pobreza que o cerca. Tivessem outros essa mesma preocupação de Zelito – garimpando versos, causos, contos, lendas e legendas do vasto mundo sertanejo, o país haveria de conhecer melhor e com mais profundidade o Brasil real, aquele “Brasil brasileiro, sem mistura de estrangeiro, o Brasil nacional”, a que se referiu com tanta propriedade o grande Zé da Luz, cuja obra Zelito conhece melhor do que ninguém.
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Autor: Zelito Nunes
