Eu recomendo que você leia o livro "Sartre: ou o inconsciente como álibi (A psicanálise e a crítica filosófica)" de "Roberto Barberena Graña". É um livro profundamente instigante que nos ajuda a pensar sobre a relação entre psicanálise e filosofia, buscando entender como os dois campos se relacionam.
O livro oferece um estudo aprofundado sobre a obra de Jean-Paul Sartre, uma das principais figuras filosóficas modernas. Graña analisa cuidadosamente as principais teses e argumentos de Sartre, e mostra como ele usou o conceito de inconsciente para explicar seu pensamento. Além disso, o autor explora como a obra de Sartre se relaciona à psicanálise, destacando seus pontos de contato e divergências.
O livro também oferece uma visão crítica da obra de Sartre, avaliando como o filósofo usou o conceito de inconsciente e avaliando seus argumentos. Graña discute o modo como Sartre interpretou o inconsciente e suas consequências para sua filosofia, assim como suas influências na psicanálise e na crítica filosófica.
Uma leitura interessante de "Sartre: ou o inconsciente como álibi" é que nos ajuda a entender melhor a obra de Sartre e sua relação com a psicanálise. É um livro essencial para aqueles interessados na obra de Sartre, e também muito útil para aqueles que estão interessados na relação entre filosofia e psicanálise.
Ao ler este livro, você terá a oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre Sartre e seu trabalho, além de explorar a relação entre psicanálise e filosofia. É um livro excepcional que certamente o ajudará a ter uma visão mais profunda da obra de Sartre e da relação entre psicanálise e filosofia.
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Ao publicar Une renaissance sartrienne (Gallimard, 2013), onde reúne entrevistas feitas com intelectuais, professores, artistas e políticos em diferentes países do mundo, Annie Cohen-Solal, principal biógrafa de Sartre, diz-se impressionada com a retomada do estudo da obra do filósofo nas mais importantes universidades europeias e americanas. Diante de tal redescoberta de Sartre, profetizada por Barthes nos anos 70 e pessoalmente confirmada por Cohen-Solal recentemente, e diante do rapport do Grupo de Estudos Sartreanos, que se reúne anualmente na Sorbonne no dia 21 de junho (dia do nascimento do filósofo), de que Sartre é hoje “o escritor-filósofo mais estudado e mais citado de seu tempo”, uma pergunta se impõe ao pensador transdisciplinar da psicanálise: Poderá o pensar psicanalítico contemporâneo permanecer indiferente a esse autor, quando suas ideias não cessam de fazer trabalhar as maiores inteligências dos grandes centros de pensamento em Humanidades? Minha resposta, como psicanalista, escritor e pensador da psicanálise materializa-se neste livro. Sartre soube, como nenhum outro autor, captar o essencial da subjetividade do homem contemporâneo – e isso não se limita ao vazio ou à desolação do pós-guerra. Que Bernard-Henry Lévy o apresente como o filósofo do século, em seu Le Siècle de Sartre, publicado nos 20 anos de sua morte e no primeiro ano do século XXI, bem diz da sua sustentada importância nos campos filosófico e literário; sua importância para a psicanálise é a fortiori confirmada. Sartre soube apontar a perda da dimensão existencial no marxismo, na psicanálise e, desde o início, também no estruturalismo, ao qual se referia como um “positivismo dos signos”. Esta ausência é justamente o que decreta o declínio do formalismo e conduz a um pós-estruturalismo a partir do qual a psicanálise contemporânea precisará ser necessariamente redescrita.
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