Santo Agostinho, de Fernanda Silva, é um livro encantador para quem deseja mergulhar na vida de um dos mais importantes filósofos da história. A autora trata de um dos assuntos mais complexos e lendários da história humana: a vida e obra de Santo Agostinho em uma narrativa envolvente que cativa o leitor. Fernanda Silva traz à tona a vida de Agostinho de forma acessível e fluida, tornando o livro um ótimo recurso para qualquer pessoa que busque conhecer mais sobre o filósofo.
Santo Agostinho trata de vários temas importantes sobre o pensamento de Agostinho, não só como filósofo, mas também como cristão e teólogo. Os capítulos abordam desde sua infância e educação, até sua vida mais madura, quando buscou a sabedoria divina. A autora também discute as obras e influências filosóficas e teológicas de Agostinho, bem como sua contribuição para o pensamento cristão.
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Agostinho foi talvez o maior filósofo cristão da Antiguidade e certamente aquele que exerceu a influência mais profunda e duradoura. Ele é um santo da Igreja Católica, e sua autoridade em questões teológicas foi universalmente aceita na Idade Média Latina e permaneceu, na tradição cristã ocidental, praticamente incontestada até o século XIX. O impacto de suas opiniões sobre o pecado, a graça, a liberdade e a sexualidade na cultura ocidental dificilmente pode ser superestimado. Essas visões, profundamente divergentes da antiga tradição filosófica e cultural, provocaram críticas ferozes na vida de Agostinho e, novamente, foram vigorosamente opostas nos séculos XX e XXI, de vários pontos de vista (por exemplo, humanistas, liberais, feministas). Os filósofos continuam sendo fascinados por suas ideias muitas vezes inovadoras sobre linguagem, no ceticismo e conhecimento, na vontade e nas emoções, na liberdade e no determinismo e na estrutura da mente humana e, por último mas não menos importante, pelo seu modo de fazer filosofia, que é – embora, é claro, comprometido com a verdade da revelação bíblica – surpreendentemente não-sistemático e marcado por um espírito de investigação incansável. Seu trabalho mais famoso, o Confissões, é único na tradição literária antiga, mas influenciou bastante a tradição moderna da autobiografia; é uma parte intrigante da filosofia de uma perspectiva em primeira pessoa. Devido à sua importância para a tradição filosófica da Idade Média, ele é frequentemente listado como o primeiro filósofo medieval. Mas, embora ele tenha nascido várias décadas após o imperador Constantino I ter encerrado as perseguições anticristãs e, em seus anos de maturidade, ter visto a legislação anti-pagã e anti-herética de Teodósio I e seus filhos, que virtualmente tornou católica (ie Niceno) Cristianismo, a religião oficial do Império Romano, Agostinho não vivia em um mundo cristão “medieval”. As tradições religiosas, culturais e sociais pagãs estavam muito vivas em sua congregação, como muitas vezes deplora em seus sermões, e sua própria perspectiva cultural era: como a da maioria de seus contemporâneos estudiosos da classe alta, moldada pelos autores latinos clássicos, poetas e filósofos que ele estudou nas escolas de gramática e retórica muito antes de encontrar a Bíblia e os escritores cristãos. Ao longo de seu trabalho, ele se envolve com a filosofia pré e não-cristã, muitas das quais ele conhecia em primeira mão. O platonismo, em particular, permaneceu um ingrediente decisivo de seu pensamento. Portanto, ele é melhor lido como um filósofo cristão da antiguidade tardia moldado por e em constante diálogo com a tradição clássica. muito do que ele sabia em primeira mão. O platonismo, em particular, permaneceu um ingrediente decisivo de seu pensamento. Portanto, ele é melhor lido como um filósofo cristão da antiguidade tardia moldado por e em constante diálogo com a tradição clássica. muito do que ele sabia em primeira mão. O platonismo, em particular, permaneceu um ingrediente decisivo de seu pensamento. Portanto, ele é melhor lido como um filósofo cristão da antiguidade tardia moldado por e em constante diálogo com a tradição clássica.
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Autor: Fernanda Silva
