Review: "Revista Continente Multicultural #262: Beleza, essa ficção social"

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Rever a revista "Revista Continente Multicultural #262: Beleza, essa ficção social" de "Cepe" é uma experiência imperdível. O livro é uma importante obra de referência que explora com profundidade o tema da beleza e o impacto que ela exerce sobre a cultura e a sociedade. O autor destaca como a beleza é usada para definir os padrões estéticos e sociais e cria hierarquias entre as pessoas. O artigo também apresenta um interessante estudo sobre a influência dos meios de comunicação na criação de padrões de beleza.

Outro aspecto interessante da obra é a abordagem cultural do tema. O livro abrange temas como identidade cultural, racismo, sexismo e outros preconceitos sociais. O autor faz um bom trabalho ao relacionar tópicos culturais com a construção de padrões de beleza. Além disso, o livro é enriquecido com diversas citações de intelectuais e artistas que destacam a relevância social do tema.

Em suma, "Revista Continente Multicultural #262: Beleza, essa ficção social" é uma obra extremamente importante para compreender como a beleza é usada na cultura e na sociedade. O livro fornece uma análise rica e profunda da temática, abordando tanto aspectos culturais quanto sociais. Recomendo a todos que querem saber mais sobre o assunto, lerem esta obra de Cepe.

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Enquanto escrevemos este editorial, ainda é setembro e as definições das eleições não chegaram. Sabemos o quanto são diferentes as perspectivas para o Brasil, de acordo com o resultado do pleito. Sabemos também que a nossa contribuição para as mudanças que desejamos não termina no voto, sequer nas polarizações que temos vivido. Um dos intelectuais que têm se dedicado a pensar e discutir a respeito disso é o carioca Francisco Bosco, nosso entrevistado deste mês.Em sua participação no debate público, Chico Bosco tem buscado ser uma voz "desapaixonada", ao procurar analisar nossa realidade sem a motivação militante e com muito senso crítico. Este, afirma o filósofo, seria o papel do intelectual. Na consistente conversa que teve com a nossa repórter especial Débora Nascimento, ele enfatizou a importância desta disposição e chamou atenção às dificuldades que temos tido para encarar os dissensos, vivendo no que ele indica como lógica de grupo. Quem não tem passado por isso? Eis uma entrevista, portanto, que atravessa este momento político infeliz no país e que vale como bússola para nossas relações.O esforço intelectual e crítico também está presente em nossa reportagem de capa do mês, assinada pela jornalista Erika Muniz, que articula um pensamento em torno da construção social dos padrões de beleza e suas consequências sobre os corpos, sobretudo de mulheres cis e trans. Tomando o Brasil como contexto principal, mas considerando o paradigma eurocêntrico ocidental, o texto reúne depoimentos contundentes de pesquisadoras e profissionais que trabalham com o tema nas áreas de sociologia, artes, história, comunicação, pedagogia, medicina, psicologia e da própria estética. Com a reportagem, aprendemos o quanto a questão beleza atravessa as aparências e performances, mas esconde um sistema de normatizações profundo vinculado a mecanismos de poder que oprimem a diversidade das vidas que não se encaixam "no padrão hegemônico do homem branco, cristão, heterossexual, burguês, sem deficiências e magro como medida de todas as 'coisas'".A reportagem traz ainda referências da literatura e das artes, texto que ganha novas camadas com as ilustrações da artista Flávia Bomfim, que foi nosso Portfólio na edição 259, de julho.Leia mais

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