Eu recomendo fortemente que todos leiam o livro "Retratos na parede" de Altamir José de Barros. É uma obra literária profunda e incrivelmente bem escrita. O livro retrata o cotidiano de uma família brasileira empobrecida e suas experiências durante a ditadura militar. O autor descreve as questões políticas, econômicas e sociais que influenciam a vida desta família, bem como o impacto das experiências de vida no desenvolvimento de seus personagens.
A narrativa de "Retratos na parede" é incrivelmente complexa. O autor faz uso de várias fontes ao brindar a leitura, tais como imagens, sons, sons de voz e músicas. O livro se torna ainda mais envolvente ao descrever as reações dos personagens diante dos eventos e situações narradas. Essas reações nos ajudam a perceber o quanto o autor conhece a dinâmica da vida real, e nos deixam com uma maior compreensão da realidade brasileira descrita na obra.
Além de ser uma ótima leitura, "Retratos na parede" também é uma importante oportunidade de aprendizado. A forma como o autor aborda a questão da ditadura militar no Brasil nos ajuda a compreender melhor a nossa história e a nossa cultura. É uma excelente oportunidade para desenvolver a consciência política e refletir sobre os problemas sociais relevantes para o nosso país.
O livro "Retratos na parede" é, sem dúvida, uma obra única e profunda. É uma ótima oportunidade para todos aqueles que desejam conhecer melhor não só a história do Brasil, mas também a dinâmica social da nossa sociedade. Esta obra de Altamir José de Barros oferece uma visão ímpar da vida brasileira, e é um verdadeiro presente para aqueles que desejam aprofundar suas reflexões sobre o nosso país.
Retratos na parede traz ao leitor cerca de 250 fotos de Brás Martins da Costa, fotógrafo que viveu entre 1866 e 1937, além de um poema de Carlos Drummond de Andrade, que, tocado pelas fotografias reproduzidas nessa obra, escreveu “Imagem, Terra, Memória”, seu último poema sobre as memórias de Itabira, produzido exclusivamente para a primeira edição deste livro, lançado no início da década de 1980.
“Ah, o que se perdeu! Ah! o que não se perdeu, o que se guardou, graças à fotografia de Braz Martins da Costa (1866-1937) e à poesia de Drummond ( 1902-1987). Eis uma ‘fotoviagem’ no tempo-espaço itabirano. Esses padres, essas cruzes, esses enterros, essas donzelas, esses empregados, esses cães, esses cavalos, esses músicos negros, esses chapeus, esses bigodes, esses borzequins, essas casas de pau a pique, esses homens vestidos de preto, essas mulheres de branco, esses Caldeira Brant, esses Alvim, esses Oliveira, esses Martins, esses Lage, esses Drummond, – e aquele menino poeta e sua bicicleta- todos nos mirando imóveis em sua instantânea eternidade.”
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