Eu recomendo fortemente o livro "Repartido: Crónicas e Lugares" de António da Silva Neves. O livro é uma coleção de ensaios sobre o espaço e o tempo, e o modo como nós, seres humanos, lidamos com eles. O autor nos traz a sua voz e a sua experiência ao investigar cada um dos temas que aborda. Ele tem uma perspectiva única que o torna interessante de ler. As suas análises são profundas e ricas em informação. Esta obra é, acima de tudo, uma reflexão sobre o nosso lugar no mundo e sobre como vivemos no tempo. É uma leitura cativante e estimulante.
O autor usa uma variedade de abordagens para ilustrar as suas ideias. Usa histórias de outras pessoas, memórias pessoais, anedotas e algumas sugestões poéticas para contar a sua história. O livro é escrito em um estilo simples, direto e poético, o que o torna fácil de ler. Cada capítulo é intenso e está repleto de informação, o que o torna ainda mais interessante de ler.
Os temas do livro são variados e interessantes. O autor aborda questões como o tempo, o espaço e a natureza. Ele também aborda questões sociais, culturais, históricas e políticas. Todos estes temas são abordados com muita profundidade, fornecendo ao leitor uma visão ampliada do mundo ao seu redor. As ideias são bem articuladas e a linguagem usada é clara e direta. O autor também oferece algumas sugestões práticas sobre o modo como devemos lidar com o mundo ao nosso redor.
Eu recomendo "Repartido: Crónicas e Lugares" a qualquer leitor que esteja interessado em pensar sobre o seu lugar no mundo. É uma leitura estimulante e cativante. O autor oferece uma visão única e profunda sobre o espaço, o tempo e a natureza. A linguagem simples e direta torna o livro acessível a muitos tipos de leitores. É uma obra excelente e definitivamente vale a pena ler.
REPARTIDO – 77 lugares, é apenas um título. 77 é o número de crónicos ou de capítulos. Lugares visitados, citados, serão bem mais de 77 x 7. Num campo de diversificação e experimentação, em que tudo vale, para certas terras fundi várias crónicas, para outras delimitei ou diversifiquei os temas, e, para Havana (Cuba), estabeleci três crónicas distintas, três capítulos diferentes. Em todos os lados estive, a minha percepção, sem ser importante, é fundamental no desenvolvimento da crónica, com uma única excepção. Há uma terra, onde nunca pus os pés, e que me mereceu crónica afectiva, sentimental: o leitor facilmente a descobrirá, isso também faz parte do jogo. Nas citações, de que uso e abuso, quis revelar outros pensamentos ou julgamentos diferentes do meu, um super-enriquecimento de que não abri mão. Não se trata de uma obra erudita, com pretensões de investigação histórica, sociológica e outras… com carácter académico, ainda que tentasse que fosse uma obra culta, com os seus múltiplos recados humanos e humanistas, na perspectiva pessoalíssima de quem os viveu, e, neste caso, posso estar errado, mas não minto. Sabia, sempre, onde poderia chegar. Viajar pode, também, passar por ler, consultar livros, autores. A todos os autores citados presto a minha homenagem, trago-os com afectividade, num convite disfarçado para que, amanhã, o leitor tenha a sua curiosidade ou interesse em conhecê-los melhor, em lê-los na inteireza das obras referidas. Cada crónica termina com a citação de uma obra, com referência completa à sua edição: neste caso singular quis homenagear os editores, destacar a identidade do livro, de que o autor passa a ser um simples artífice: já que, sempre, em todas as citações anteriores o autor era, mesmo, o criador. Não sendo obra erudita, de investigação académica, dispensei-me de uma série de notas pertinentes para tornar o texto mais leve, despojado, aéreo, confortável. Não quero ensinar, apenas compartilhar, jogar, aprendermos todos, conjuntamente: cada leitor, juntando a sua pitada de vivência ou experiência (ou procurando noutros o que lhe falta, por exemplo, não entendendo, por si, alguma citação, busque a sua tradução), dará ao livro o sal necessário, a procura que o salva. Senti-me feliz ao compor e organizar o presente livro: tenho a certeza que o leitor saberá captar e viver, em si, alguma dessa felicidade – que não tem preço.
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