Eu recomendo fortemente o livro "Relíquia Viva (1852)" de Ivan Turguêniev. Esta obra literária é uma história rica em emoção e drama, que prende o leitor desde o início até o seu final. A história segue o destino de uma jovem mulher russa, Vera Pavlovna, que se vê obrigada a abandonar a sua terra natal para fugir de um casamento indesejado. A viagem de Vera ao longo das estradas russas nos guia por um caminho cheio de aventuras e descobertas, que nos permite mergulhar na cultura russa do século XIX. Além disso, o livro nos transporta para o mundo de sentimentos profundos de melancolia, tristeza, medo e esperança. A escrita de Turguêniev é poética e melancólica, e a narrativa flui de forma fluida. O enredo gira em torno das relações humanas, da política e da história russa. A narrativa é tão realista que podemos sentir a dor e a alegria dos personagens. É uma obra maravilhosa que podemos ler e reler de novo e de novo!
O livro "Relíquia Viva (1852)" de Ivan Turguêniev é uma leitura obrigatória para os amantes dos clássicos. É uma obra de arte que nos proporciona um importante retrato da vida na Rússia no século XIX. A narrativa é extremamente emotiva e tocante, e o enredo é envolvente e cheio de reviravoltas. O livro nos envolve em um mundo de emoções e sentimentos profundos, que nos ajudam a compreender melhor a cultura russa e o contexto histórico de seu tempo. A escrita de Turguêniev é poética e cheia de profundidade, e os personagens são bem desenvolvidos. Esta obra de ficção nos ensina muito sobre a vida na Rússia no século XIX, e também nos ensina sobre como lidar com as dificuldades da vida e como encontrar esperança e coragem para enfrentar os desafios. Por tudo isso, recomendo vivamente esta obra-prima.
Ivan Serguêievitch Turguêniev (1818-1883), autor de romances, novelas, contos e peças, foi o primeiro escritor russo a granjear fama fora de seu país. Tornou-se o romancista russo favorito de autores como Henry James, que via nele o ápice da sofisticação narrativa. “Relíquia viva” faz parte do ciclo de contos Notas de um caçador, publicados em 1852. Esse livro, sutil na arte e forte na perspectiva moral, é um dos marcos literários da década de 1850 na Rússia. Melchior de Vogüé o considera um dos melhores exemplos do realismo “superior” russo, e o posiciona no cerne (literalmente, já que o comentário está exatamente no meio do texto) do seu estudo fundamental sobre o romance russo (1886). Após um resumo do conto, ele diz: “Tudo isso não dá margem para análise: seria como se quiséssemos segurar asas de borboleta; a própria trama da narrativa é tão tênue, tão simples; muito pouca coisa por tudo que ali existe, ou melhor ainda, por tudo que ali não aparece. Diante do assunto, imagino como as diversas escolas literárias o teriam compreendido. Um romântico dos bons tempos nos mostraria a fatalidade acirrada contra aquela criatura; faria um protesto vivo contra a ordem do universo, um monstro doloroso, a mulher de Quasímodo […] Nada de semelhante em Turguêniev; o escritor desliza discretamente pelas misérias físicas, com palavras […] O talento está na proporção direta entre o real e o ideal; cada detalhe espelha a realidade, na mediania humana, e o conjunto é envolvido pelo halo do ideal” (tradução de Brito Broca). (Nota de Bruno Barretto Gomide)
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Autor: Ivan Turguêniev
