Eu recomendo fortemente o livro "Quem me roubou de mim?", do padre Fábio de Melo. O livro aborda questões relacionadas ao propósito de vida de cada um de nós, e não só isso, mas também a busca da felicidade e de um sentido de pertencimento ao mundo. O autor compartilha sua experiência em cada capítulo, o que o torna um livro especial e rico em conteúdo.
Ele fala sobre as várias etapas da vida e como nos leva ao nosso destino. O autor ajuda a entender que não existem atalhos para alcançar a felicidade que procuramos. Ele nos ensina que temos que enfrentar nossos medos e dúvidas para nos tornarmos quem somos. O livro também nos ajuda a perceber que nos devemos aprender a aceitar nossos erros e não devemos nos culpar pelos nossos erros e fracassos.
O livro também incentiva o leitor a descobrir o que o torna feliz e o quanto ele é capaz de crescer em seu próprio caminho. Embora o livro trate de assuntos relacionados à espiritualidade, ele pode ser facilmente entendido por qualquer pessoa, independentemente de sua religião ou crença. O autor consegue trazer ao leitor uma perspectiva de esperança, aconselhando que encontremos nosso próprio caminho e descubramos a felicidade que existe dentro de nós.
Em suma, "Quem me roubou de mim?" é um livro que traz consolo, esperança e orientação. É um livro que deve ser lido e relido, pois ele encoraja o leitor a buscar o seu próprio propósito e descobrir o que realmente o torna feliz. Possui uma mensagem encantadora que o leitor não esquecerá. É um livro que vale a pena ler.
*Edição comemorativa de dez anos da publicação original*
Um romance inspirador
Em Quem me roubou de mim? Padre Fábio de Melo aborda uma violência sutil que aflige muitas pessoas – o sequestro da subjetividade. Essa expressão refere-se à privação que sofremos de nós mesmos quando estabelecemos com alguém, nas palavras do próprio autor, “um vínculo que mina nossa capacidade de ser quem somos, de pensar por nós mesmos, de exercer nossa autonomia, de tomar decisões e exercer nossa liberdade de escolha”.Uma vez sequestrados, perdemos a capacidade de sonhar, ficamos impossibilitados de viver as realizações para as quais fomos feitos e não temos com quem reclamar. Precisamos, portanto, estar sempre atentos para que isso não nos aconteça pois, como escreve Padre Fábio: “Nenhuma relação humana está privada de se transformar em roubo, perda de identidade, ainda que as pessoas nos pareçam bem-intencionadas. Um só descuido e as relações podem evoluir para essa violência silenciosa. Basta que as pessoas se percam de seus referenciais, […] que confundam o amor com posse, que abram mão de suas identidades, e que se ausentem de si mesma”.
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Autor: Pe. Fábio de Melo
