Recomendo fortemente a leitura do livro "Quem matou João Paulo", escrito por Ademir Barbosa Júnior. Trata-se de uma obra de suspense policial, uma narrativa que envolve detetives, suspeitos e vítimas em uma trama repleta de insanidade e destruição. Ademir Barbosa Júnior tem o dom de tecer uma trama emocionante, de fazer você se prender ao livro até o final. O enredo gira em torno do assassinato de João Paulo e da investigação realizada pelo detetive Amadeu. O detetive é um homem centrado, mas com muitas dúvidas sobre o caso e a verdade por trás do assassinato. Ele se vê forçado a lidar com a pressão da sociedade, as mazelas do passado e a manipulação dos suspeitos. Ao longo da investigação, Amadeu se depara com muitas surpresas e obstáculos, forçando-o a questionar suas próprias crenças e motivações.
O livro é repleto de personagens interessantes e intricados, como o detetive, os suspeitos, as vítimas, uma mãe desesperada e um criminoso frio e calculista. A narrativa é envolvente e rica em detalhes, que nos permitem acompanhar a trama e compreender a jornada de Amadeu em direção à verdade. O autor também nos presenteia com lições de moral e de vida, fornecendo um pouco de reflexão e introspecção.
Se você é fã de livros policiais, não pode deixar de ler "Quem matou João Paulo". Esta obra é a prova de que Ademir Barbosa Júnior é um escritor talentoso, que sabe criar tramas complexas e envolventes. É uma leitura extremamente recomendada para todos aqueles que querem se divertir com uma boa história de suspense policial.
A narrativa apresenta, ainda, outros personagens reais, como o grupo de teatro piracicabano Forfé e sua produção “Sobre meninos, mendigos e poetas”; a atriz espanhola Úrsula Corberó, presente nos sonhos noturnos de Tony Negretti no quarto do Hotel Ottawa e a psicóloga Ivonete Rosa, bastante popular nas redes sociais por seus textos sobre responsabilidade afetiva e autocuidado. As memórias da infância de Tony no internato, arroladas ao final de cada capítulo tam toda sorte de violação de direitos de crianças e adolescentes, situações presenciadas por ele até sua adoção pela família Negretti. O autor escreveu a novela policial como forma de honrar a memória do menino João Paulo e sua família. O assassinato do garoto, ocorrido em Piracicaba - SP, em 1989, com características semelhantes às do livro, nunca foi solucionado. Ao combinar ficção e realidade, o título do livro é uma afirmação categórica, não uma interrogação.Leia mais
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