Eu recomendo que todos leiam o livro "Qdo os Amigos morrem" de Manuel di Maria. É uma história profundamente pessoal e emocional, que o leitor certamente conseguirá se identificar e se emocionar com o relato. Ao longo da narrativa, o autor vai explorando a ambiguidade da existência e a incerteza da morte. O livro é narrado de forma poética, com uma prosa rica e fluida, e com linguagem acessível para todos os leitores.
O livro conta a história de Carlos, um jovem que enfrenta a perda de um grande amigo e como ele lida com a tristeza da perda e com os sentimentos de culpa. A profundidade da narrativa nos mostra o lado mais sensível e conflituoso de um relacionamento, que somente o olhar de um jovem pode dar e que se torna ainda mais significativo diante da perda que o protagonista enfrenta.
Além disso, o autor nos dá uma exploração da complexidade do luto - o que é diferente dependendo de cada pessoa e de suas experiências. O livro analisa aspectos desse processo de maneira sutil, mas profunda. A narrativa é construída de modo a nos mostrar como o protagonista vai se adaptando às suas circunstâncias, criando uma conexão intimista entre ele e o leitor.
É um livro poderoso, cujo tema é ao mesmo tempo profundo e simples. A escrita de Manuel di Maria ainda é elevada por meio de uma narrativa poética e inebriante, que nos deixa encantados. Um livro que todos deveriam ler, especialmente aqueles que sentem alguma conexão com o tema.
Esta é uma história e uma estória sem fim… Qdo os amigos morrem, vai-se-nos um pedaço da alma. Mesmo quem não é religioso ou espiritual, q não acredita na alma, sofre e fica em pedaços; pq o sofrimento não se dá pra quem acredita, mas pra quem tem alma, mesmo q o não saiba. Não são as pernas ou os braços que sofrem, é a alma. E há uma coisa, uma circunstância extraordinária que nos domina, a morte. Como não dominamos a morte, essa circunstância extraordinária que não dominamos, domina-nos a nós, de modo absoluto e definitivo. Começou por morrer um amigo, o Vítor. Antes tinha morrido o Zé e antes dele o Pedro. Ah, e já depois do Vítor, o Quico. Natural? Claro, nada + natural q a morte, mas são as circunstâncias q perturbam, q incomodam; são as circunstâncias q vale a pena contar, a morte em si não tem estória, zás já está, está aí… Então, vamos a ver. São as circunstâncias ou as memórias q importam, quer as dos q partem quer as dos q ficam, a sofrer, os que cá ficam. Vamos então a ver. Se vale ou não a pena contar. E no fim vamos todos ao Circo. Ao grande Circo do Mundo, no Fim do Mundo.
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Autor: Manuel di Maria
