Eu recomendo o livro "Putas Assassinas" de Roberto Bolaño. É um livro incrível, escrito de maneira única e original. Ele conta a história de um jornalista chamado Arturo Belano, que é enviado para cobrir um caso de assassinato envolvendo prostitutas. Enquanto isso, ele encontra um grupo de jovens poetas mexicanos que lutam para construir sua própria voz poética, mesmo enquanto enfrentam violência, miséria e outros obstáculos. A escrita de Bolaño é fluida e poética, preenchida com cenas interessantes, personagens vivos e um senso de suspense. O livro também trata de temas importantes, como a violência contra as mulheres, a luta pela identidade e o significado da poesia. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que gostam de livros interessantes e ricos em conteúdo.
O livro é facilmente acessível e vem com uma ótima seleção de imagens que ajudam a contar a história. As páginas estão repletas de detalhes e descrição, que te perfuram aos personagens e sua cultura. Ao mesmo tempo, a visão de Bolaño para a vida nos ensina muito sobre nossas próprias vidas. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que gostam de literatura e poesia. Por meio de seus poemas e personagens, o livro nos lembra que a vida é preciosa e que devemos aproveitá-la ao máximo.
Eu recomendo o livro "Putas Assassinas" de Roberto Bolaño a todos aqueles que desejam ler um livro intenso, original e cheio de emoção. É uma obra excelente para aqueles que procuram um pouco de poesia e aventura em suas leituras. Bolaño nos mostra que a vida é preciosa e que devemos aproveitá-la e lutar por nós mesmos. É uma leitura indispensável para aqueles que gostam de literatura e poesia, e eu recomendo que você dê uma chance a este livro.
Em textos breves e desconcertantes, Roberto Bolaño coloca em xeque os limites entre a realidade e a ficção, o vivido e o imaginado.
Roberto Bolaño não tem a mínima preocupação com os gêneros tradicionais. Simplesmente convida o leitor a acompanhá-lo em histórias que muitas vezes parecem memórias de juventude ou lembranças de viagem. De repente, estamos enredados na ficção, quando não na rememoração de um sonho, e não de um simples evento biográfico.Fica fácil entender por que o escritor chileno já era considerado um dos principais renovadores da literatura latino-americana, quando morreu prematuramente, aos 50 anos, em 2003. Para Enrique Vila-Matas, Bolaño vinha pôr fim ao beco sem saída do realismo mágico. Para Susan Sontag, ele já tinha assegurado “um lugar permanente na literatura mundial”. E isto apesar de ter vivido na obscuridade até a década de 1990, exilado, primeiro no México e depois na Espanha, tirando seu sustento de trabalhos precários.E a marca principal dos personagens de Bolaño é justamente a precariedade, seja a econômica, seja a afetiva. São os jovens chilenos dispersos depois do golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, em 1973. É o escritor desconhecido que vagabundeia pela França e pela Bélgica. É o filho de uma prostituta que revê os filmes pornô da mãe grávida dele. É o cadáver de um boêmio que toma contato com a necrofilia de uma celebridade da alta costura. De um modo ou de outro, todos vivem mergulhados na amarga ironia do autor, que parece identificar-se com cada um deles, num jogo de fingimento e revelação simultâneos.
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Autor: Roberto Bolaño
