Review: "Prazer, sou a Estatística: Um relato dramático de 14 mulheres vítimas das “Estatísticas”"

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Eu recomendo fortemente o livro “Prazer, sou a Estatística: Um relato dramático de 14 mulheres vítimas das “Estatísticas”” de Ivana Stein Grun. Este livro fornece uma visão inovadora das estatísticas e / ou metodologias estatísticas e como elas afetam a vida das mulheres. O livro é uma leitura profunda e interessante que aborda alguns dos dilemas mais cruciais para as mulheres nos dias de hoje.

O autor apresenta um relato dramático de quatorze mulheres que vivem em diferentes países, todas vítimas das estatísticas. Eles ilustram como as estatísticas são usadas para controlar os direitos das mulheres e limitar suas liberdades, mas também como elas podem ser usadas para fornecer um avanço para as mulheres. O livro destaca como as mulheres estão enfrentando desigualdades sociais, políticas e culturais, e como elas podem lutar contra essas desigualdades usando estatísticas.

O livro também destaca as desigualdades que existem entre os gêneros, como as mulheres são discriminadas e como elas são tratadas de maneira diferente em relação aos homens. Além disso, o livro enfatiza como as mulheres podem usar as estatísticas para ajudar a mudar as tendências e desigualdades existentes.

“Prazer, sou a Estatística” é um livro importante para qualquer pessoa que queira entender melhor as estatísticas e as desigualdades de gênero. Ele fornece uma visão inovadora e informativa sobre como as estatísticas afetam a vida das mulheres e como elas podem ser usadas para promover a igualdade. Este livro é obrigatório para todos os que buscam um conhecimento profundo e um entendimento claro das estatísticas e de como as estatísticas afetam as mulheres.

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No período de Janeiro a Julho de 2019, 24.379 mulheres foram mortas vítimas de feminicídio, o equivalente a Arena Independência em Belo Horizonte lotada.Em 2018 foram mais de 145 mil casos de violência registrada, entre agressões físicas, sexuais e psicológicas, todas sobreviveram.Além das agressões, em pleno século XXI nós ainda temos que ligar com assédio, machismo e violação dos nossos direitos em todas as esferas. Somos tratadas em nossos lares como a dona de casa, a que não faz nada, nos submetem a uma carga exaustiva de trabalho pelo simples fato de sermos mulheres.Todos os dias vemos casos e mais casos de violência contra mulheres, todos os dias em toda parte mulheres, desde a criança até a mais experiente sofrem algum tipo de agressão. E o que tenho feito para mudar isso? O que você tem feito?Quantas ainda morrerão?Quantas ainda serão estupradas?Até quando nos calaremos, ou simplesmente jogaremos a culpa nas vítimas?Até quando nós mulheres julgaremos a nós mesmos, colocando a culpa do comportamento agressivo dos homens, em nós? Sim, porque é isso que acontece, se um homem bate a primeira coisa que fazemos é: “Apanhou porque mereceu, no mínimo deu motivo”. E há motivos para agredir alguém? Há motivos necessários para recorrer a agressão como forma de punição?Mais uma jovem é estuprada, e o que dizemos: “também, deveria estar com uma roupa provocante, ai já viu, né, homem é homem, é instinto”. É instinto o quê? Forçar alguém a ter relações sexuais, satisfazendo o prazer próprio sem se preocupar com o próximo? Então me responda, e a fralda? Também estava curta? Porque os estupros não é algo restrito ao grupo das minissaias, ou do top cropped. O problema não é a roupa, isso é uma desculpa que damos para transferir a culpa para a vítima.Nesse livro te convido a olhar através do olhar da vítima, e se colocar no lugar da mesma, te garanto que em algum momento você irá se identificar, por que no fundo, todas nós, sem exceção já fomos vítimas de algum tipo de violência, em algum momento, também fizemos parte da ESTATÍSTICA.
Boa LeituraIvana Stein Grun

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