Eu recomendo o livro "Poetas do Minho I: João Penha" de Alberto Pimentel. É um trabalho interessante e detalhado sobre a contribuição de João Penha para a literatura portuguesa. É escrito de forma clara e direta, de modo a tornar a leitura interessante e útil para estudiosos da literatura e para leitores comuns.
O livro começa com uma explicação geral sobre a poesia portuguesa do século XIX e como João Penha se destacou nela. Em seguida, são apresentados os temas e a linguagem usados por João Penha em sua poesia. As imagens que ele usou em sua poesia são descritas de forma explícita, o que permite ao leitor entender melhor a mensagem que ele queria transmitir. Além disso, estudos sobre as obras de João Penha são apresentados ao longo do livro, permitindo que o leitor explore mais profundamente suas ideias e seu estilo de escrita.
O livro também presta homenagem à vida e à obra de João Penha, explorando a influência que ele teve na literatura portuguesa. É especialmente útil para os estudiosos da literatura porque aborda, com profundidade, as múltiplas perspectivas de sua obra. O livro também conta com um anexo de referências que inclui uma seleção de poemas de João Penha, assim como de outros poetas do Minho.
Em suma, "Poetas do Minho I: João Penha" de Alberto Pimentel é um livro esclarecedor e informativo para aqueles que desejam aprender mais sobre a poesia portuguesa do século XIX e, especialmente, sobre a contribuição de João Penha para ela. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que querem conhecer o trabalho de João Penha e entender melhor a sua influência na literatura portuguesa.
Ha quinze dias, João Penha e eu, sentados no mesmo banco do americano, vinhamos do Senhor do Monte para Braga, e conversavamos de litteratura. Nomes de auctores, nomes de livros, recordações dispersas, do tempo em que elle redigia a Folha em Coimbra e eu lhe enviava do Porto algum insignificante auxilio de collaborador, passavam rapidamente na precipitação{8} tumultuante do dialogo, a cada momento interrompido pelas paragens do tramway, pela entrada e saida de passageiros, pela voz auctoritaria do conductor, que explicava em dialecto calaico: —Bai cheio. Num ha logar. Tendo João Penha alludido a mais de um dos poetas, que constituiram a constellação academica da Folha, para entrelembrar casos e anecdotas da bohemia coimbrã, disse-lhe eu de repente: —Por que não escreve as suas memorias de Coimbra? —Não tenho tempo, respondeu elle. Encheriam tres volumes
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Autor: Alberto Pimentel
