Recomendo o livro "Poesia da Precariedade", de Claudionor Aparecido Ritondale, para aqueles que querem ter uma visão profunda e crítica da realidade social brasileira. Nele, o autor narra com maestria os horrores da vida nas favelas, mostrando o que é carecer de dignidade e direitos fundamentais. O livro também descreve o racismo e a violência que permeiam a vida dos pobres, assim como a coragem deles para lutar pela melhoria das condições de vida e pela dignidade. O autor consegue com maestria nos mostrar que a educação é um bem precioso, pois somente ela pode ser um meio de emancipação dos pobres e de luta pelo direito.
Ao ler "Poesia da Precariedade", o leitor não pode deixar de se sensibilizar com o sofrimento humano retratado, mas também com a coragem e a determinação dos sofredores que lutam por melhores condições de vida. Além disso, o livro também mostra que é possível superar as adversidades e vencer as desigualdades sociais através da educação, da cultura e da criatividade.
Claudionor Aparecido Ritondale é um grande poeta, e o seu livro "Poesia da Precariedade" é uma obra-prima. O uso do poema como forma de contar a realidade das favelas é muito envolvente, pois a poesia consegue transmitir com maestria os sentimentos, as emoções e as aspirações de quem vive na precariedade. Por isso, recomendo este livro para todos aqueles que querem entender melhor a realidade das favelas e lutar pela melhoria das condições de vida dos brasileiros mais carentes.
Segundo livro do poeta, publicado quando ele contava 24 anos de idade. A capa, sugerida pelo editor, era precária: a foto do autor. O livro teve uma certa acolhida por parte da crítica, com algumas críticas elogiosas em jornais, além de uma citação do autor entre os novos poetas do Brasil, à época, em ampla reportagem do crítico Antônio Zago, para o jornal Folha de São Paulo. O poeta participou de um festival de poesia falada, obtendo um quarto lugar com o poema “Reflexões em ritmo de ‘discotheque’”. Em busca de um lirismo social, o jovem poeta arriscava algumas metáforas mais ousadas e tracejava caminhos de esperança em seus versos. A dedicatória do livro espelha suas leituras de filosofia: o poeta dedica-o a toda a humanidade, por ter-lhe desvendado a noção absolutamente clara da precariedade (como o “Zaratustra” de Nietzsche, que é dedicado a todos e a ninguém). Alguns leitores chegaram a observar a tendência à poesia filosófica já neste segundo livro.
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