Review: "Pedra cansada: Conto Coleção Identidade"

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Eu recomendo o livro "Pedra cansada: Conto Coleção Identidade" de Giovana Madalosso para quem deseja ler uma história emocionante. O livro é extremamente bem escrito e traz à tona questões importantes sobre a diversidade e a identidade. O protagonista é um rapaz de 20 anos que vive com seus pais em uma pequena cidade do interior brasileiro. Ele é o último membro da família que se identifica como homem, e ele próprio passa por um processo de descoberta de si mesmo. O enredo é divertido, mas também extremamente impactante.

Durante toda a narrativa, ele enfrenta desafios como lidar com diferentes pontos de vista sobre a sexualidade, aceitar sua identidade e não se afastar dos seus ideais. Ao mesmo tempo, ele lida com problemas como o preconceito, a discriminação e a falta de aceitação da sua condição. Além disso, o livro trata de temas como a amizade, o amor e a família.

Eu recomendo este livro porque a escrita de Giovana Madalosso é muito viva e sincera. Ela consegue prender a atenção do leitor desde a primeira página. É uma leitura envolvente que nos faz refletir sobre assuntos importantes, mas também nos enche o coração de alegria e esperança. Também é uma excelente forma de aprender sobre a realidade de muitos jovens que enfrentam questões de identidade, aceitação e discriminação.

Eu recomendo o livro "Pedra cansada: Conto Coleção Identidade" de Giovana Madalosso para todos que querem ler uma história honesta, divertida e inspiradora. Trata-se de uma narrativa envolvente e profunda que nos faz pensar sobre assuntos importantes, mas também nos abre a porta para a esperança. Esta é uma leitura que não deve ser perdida.

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Duas amigas de meia-idade se reencontram depois de anos para fazer uma viagem ao Machu Picchu. Durante o percurso, sentimentos inesperados vem à tona.
“Trinta e dois anos depois, desembarco na estação e descubro que nada mudou. Lá estão os vendedores de chapéu e flauta peruana, as montanhas tão altas que ultrapassam as nuvens, a massa branca como a baforada de um charuto coroando os cumes. Nada mudou exceto eu, que agora faço metáforas com baforada de charuto, que uso óculos Gucci no lugar de lentes de camelô, que agora enfio o nariz numa bombinha de oxigênio e não numa de lança-perfume.Há algo que também mudou tanto ou até mais do que eu: a forma de viajar. Na primeira vez que cheguei a Águas Calientes, a única imagem que eu tinha do meu destino era a de um cartão-postal que um tio me mandou e que preguei numa parede de cortiça. Agora sei tudo o que vou encontrar, e não porque estive aqui antes, mas porque pesquisei a rua pela qual desço, o hotel no qual faço check-in, o quarto em que deixo minha bagagem, o hall onde me sento para esperar pela mulher cujas imagens também pesquisei, num exercício sádico de aniquilação de mistérios. Ou talvez eu quisesse apenas me assegurar que iria reconhecer Sally depois de tanto tempo. Afinal, na última (e única) vez em que nos encontramos, ela tinha dezenove e eu dezoito, não tínhamos sido marcadas pelo tempo nem pelas dores adjacentes a ele, éramos só duas garotas loucas para descobrir o mundo. Duas garotas que se conheceram num trem no Peru e seguiram caminhando cinco dias pela trilha inca até Machu Picchu, mascando folhas de coca para não gastar com comida, tentando enxergar no céu as constelações na forma da serpente e do condor sagrado para os índios. Depois da viagem e de uma troca de correspondências cada vez mais espaçada, acabamos perdendo o contato. Só nos falamos de novo no meu aniversário de cinquenta anos, quando ela apareceu na minha página me dando os parabéns. Na ocasião trocamos algumas mensagens, que depois fui olhar para ver se sinalizavam o que viria a acontecer. Entre outras coisas, comentei que iria para o Peru a trabalho, dei a ideia de nos reencontrarmos, quem sabe visitar de novo o Machu Picchu. (…)”
Este conto faz parte da Coleção Identidade. Saiba mais em www.amazon.com.br/colecaoidentidade

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