Eu recomendo "Paulínia: Uma história de cinema" de João Batista Nunes Neto. Neste livro, o autor conta como Paulínia, uma cidade do interior de São Paulo, se transformou em uma grande produtora de filmes. Ele nos leva desde o início da indústria cinematográfica na cidade até os últimos anos, observando a trajetória dos diretores, produtores e atores que trabalharam aqui. Este livro nos dá uma visão ímpar sobre como os filmes são feitos e como as pessoas que trabalham na indústria são tratadas.
O autor usa fontes históricas para apoiar sua narrativa e dá voz aos profissionais que trabalharam na indústria cinematográfica de Paulínia, como diretores, produtores e atores. Com isso, ele consegue contar uma história precisa e contextualizada que não só nos dá uma visão geral, mas também faz com que a gente se conecte com o contexto e compreenda as mudanças da indústria. Ademais, todo o processo de produção de filmes é explicado de uma forma clara e detalhada, ajudando o leitor a entender de maneira mais profunda o funcionamento geral da produção.
Além disso, o livro conta com inúmeras histórias divertidas e fascinantes sobre os bastidores da indústria cinematográfica de Paulínia. O autor faz um excelente trabalho ao nos presentear com momentos de riso, como também de reflexão. Ele nos mostra que, mesmo diante de todos os desafios, é possível construir um futuro melhor para o cinema e para a cidade.
Eu recomendo "Paulínia: Uma história de cinema" de João Batista Nunes Neto para todos aqueles que desejam conhecer melhor a indústria cinematográfica de Paulínia. É um livro que nos inspira a acreditar que é possível construir um futuro melhor para a cidade e para o cinema, com muita luta, esforço e resiliência. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que querem entender melhor o nosso passado para construir um melhor amanhã.
Em Paulínia – uma história de cinema é contada a história do Festival Paulínia de Cinema, marcada por processos cíclicos de opulência e desmonte, numa roda-viva coordenada pelo poder público. João Nunes, jornalista que, durante os nove anos do Festival de Paulínia, cobriu as atividades para o jornal Correio Popular, conta como a pequena cidade do interior paulista, conhecida por abrigar uma refinaria de petróleo, virou palco, de um dia para o outro, do mais importante programa cinematográfico do país, produzindo grandes filmes e distribuindo prêmios. Segundo Roger Lerina, crítico que cobriu os festivais de Paulínia pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, “além do […] legado de mais de 40 longas produzidos, a experiência será lembrada também pelo lamentável fracasso em não conseguir superar os problemas estruturais e administrativos e os voluntarismos da nossa economia.
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