Eu recomendo o livro "Para onde vão os sapatos", de Benedito Bergamo. É uma obra leve e divertida sobre como as coisas que compramos e usamos, como os sapatos, nos influenciam no nosso dia a dia. Em seu livro, Bergamo explora como as escolhas de estilo e design estão ligadas à nossa personalidade, e como podemos usar essa compreensão para nos colocar em melhores condições para maximizar nossa liberdade e criatividade.
Bergamo usa sua experiência como designer de moda para contar sua história. Suas observações são incrivelmente interessantes e nos fazem pensar sobre como arquitetamos nossas vidas. Ele discute questões de imagem pessoal, cultura e identidade, além de mostrar como o design pode afetar o nosso bem-estar. Ele também nos fornece algumas dicas práticas sobre como escolher os sapatos certos para nossa aparência e conforto.
Benedito Bergamo também destaca a importância da produção responsável e sustentável ao longo do livro. Ele fala sobre como os designers podem usar materiais ecológicos e técnicas de produção para criar produtos ecológicos e sustentáveis que beneficiam a todos. É realmente importante que continuemos a adotar essas práticas para ajudar a reduzir o impacto negativo que o design tem no meio ambiente.
No geral, recomendo o livro "Para onde vão os sapatos" de Benedito Bergamo. É uma leitura divertida e interessante que nos leva a pensar sobre nosso estilo e como isso pode afetar nossa vida cotidiana. Os temas abordados são incrivelmente relevantes e nos fornecem um conhecimento profundo sobre design, imagem pessoal e produção responsável e sustentável.
O modo de pensar o fazer, que orienta a criação da prosa poética do autor, decorre da prática do automatismo e da valorização do eventos imaginários e espontâneos percebidos nas coincidências na escrita e nas colagens de palavras ligadas por intenções estéticas do autor e orientações filosóficas diversas. Por fim, leitura dos textos desse livro serve de exercício prático para afastar o entendimento lógico racional e positivista da interpretação, para perceber que existe algo entre o é e o não é, que é e não é, algo que não é apropriável, ainda, como linguagem racional sobre a realidade que está aí, acontecendo com tudo ao mesmo tempo. O título escolhido, “Para onde vão os sapatos”, traz implícito o pensamento de que “os sapatos não possuem movimento próprio” e que existe um lugar onde ficam ou são deixados “os sapatos”. Esse lugar pode ser encontrado em cada poema deste livro, mesmo quando o “eu lírico” se revele de meias ou descalço. Anoto, também, que o título poderia ser “Aonde vão os sapatos”, mas a sugestão da imagem de alguém calçado indo ou esperando, que é uma boa sugestão de fotografia, não se adequaria ao jogo estabelecido com existência da figura “sapatos” nos poemas em prosa do livro.
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Autor: Benedito Bergamo
