Ler "Os Jiadistas Portugueses", de Hugo Franco, é como viajar para o passado. É uma viagem no tempo que nos leva ao século XVII português, quando o jihadismo ainda era uma parte importante da vida em Portugal. O autor nos dá uma perspetiva única sobre como o jihadismo foi recebido, como foi implementado e quais foram os seus efeitos. Baseado em fontes primárias, pesquisa histórica e fontes secundárias, Hugo Franco oferece uma descrição detalhada do jihadismo português e fornece uma análise imparcial dos acontecimentos que aconteceram durante esse período.
Este livro é uma obra muito bem escrita, com um enfoque nítido sobre o assunto. Hugo Franco consegue dar uma perspetiva sobre o jihadismo português e mostrar como era a vida naquele tempo. Ele destaca os principais eventos, as consequências do jihadismo, bem como as suas implicações de longo prazo. O trabalho de pesquisa de Franco é muito profundo e abrange um grande número de fontes. Ele dá uma visão holística do jihadismo português e explica como se desenvolveu.
Uma das principais características deste livro é a sua linguagem clara e acessível. É um livro que pode ser lido por qualquer leitor, independentemente da sua experiência prévia de história. O autor oferece uma explicação simples, mas completa, sobre o tema. Esta abordagem simplificada ajuda o leitor a entender o assunto de forma clara e eficaz. É uma ótima maneira de aprender mais sobre o jihadismo português sem ter que ler grandes volumes de texto.
Eu recomendo fortemente "Os Jiadistas Portugueses" de Hugo Franco a todos os interessados no jihadismo e historia portuguesa. É um livro fascinante que oferece uma visão detalhada do jihadismo português. O autor usa fontes primárias e secundárias, bem como pesquisas históricas, para dar uma visão clara do assunto. A linguagem simples e acessível torna o livro acessível a leitores de todos os níveis de conhecimento. Esta é uma excelente oportunidade para aprender sobre o jihadismo português!
Fábio era um adolescente de Mem Martins. Se perguntassem aos vizinhos, eles diriam que era bom moço, pacato, não se metia em confusões. Mas o Fábio, esse Fábio da linha de Sintra já não existe. Agora só responde pelo nome de Abdurahman, tem 22 anos que parecem muito mais. E as mãos, antes tão talentosas para o desenho, trocaram os lápis pelas armas. E não as ostenta apenas para se exibir no Facebook. Ele aperta mesmo o gatilho, dispara balas reais. E mata pessoas. Fábio é um dos vinte portugueses que algures na Síria e no Iraque combatem pelo Estado Islâmico até à morte. Alguns têm estudos, andaram em engenharia, vêm de famílias funcionais. Mas um dia largaram a bola ou o hip-hop e começaram a radicalizar-se.  Os jornalistas Hugo Franco e Raquel Moleiro descobriram-nos quase todos. Durante quase um ano andaram como eles, à procura. A falar com os amigos, conhecidos, secretas. Os Jiadistas Portugueses é a história deles, e dos seus amigos e das suas famílias que não compreendem como foram amputados de um filho ou irmão para os reencontrar meses mais tarde, no facebook ou nas páginas dos jornais. Já não o Fábio, o Celso ou a Ângela; mas antes Abdurahman, Abu Issa e Umm. A pregar a guerra santa. De armas em punho e o ódio no olhar.Hugo Franco, nascido em 1973, é jornalista do Expresso há nove anos. Antes disso, trabalhou no Correio da Manhã e foi colaborador nas revistas Sábado e Evasões. Escreve sobre segurança, crime e terrorismo. Foi galardoado com dois prémios de jornalismo por reportagens publicadas no Expresso. Em 2014, ganhou o Prémio Prestígio, da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, por vários artigos sobre incêndios florestais, e em 2006 foi o vencedor do Prémio do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI), com a Reportagem Comunidade brasileira em Portugal.Raquel Moleiro nasceu em 1974. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, é jornalista do Expresso desde 1999, onde coordena a secção de Sociedade. Antes trabalhou no Diário de Notícias e nas rádios Central Fm e Mais. Escreve principalmente sobre imigração e temas sociais.
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Autor: Hugo Franco
