Orgulhosamente Sós, de Bernardo Futscher Pereira, é uma obra de não-ficção que discute temas relacionados à solteirice, como a aceitação do próprio estado, a construção de relacionamentos sadios e significativos e a emancipação na tomada de decisões. O livro tem como objetivo ajudar os solteiros a aceitarem sua condição de forma autêntica e a construírem um futuro mais equilibrado.
O livro se concentra em três principais temas relacionados à solteirice: aceitação, relacionamentos e autodeterminação. O primeiro tema, aceitação, explica por que é importante para os solteiros aceitarem seu estado e trilharem seu próprio caminho. O segundo tema, relacionamentos, discute a maneira como os solteiros podem construir relacionamentos saudáveis e significativos. Por último, o terceiro tema, autodeterminação, explora a importância da tomada de decisões autônomas e responsáveis.
O autor destaca as principais discussões indo além da literatura existente, usando seu conhecimento em psicologia, terapia cognitivo-comportamental e coaching. Ele também oferece estratégias práticas que os solteiros podem usar para aceitarem e se adaptarem ao seu estado, construírem relacionamentos positivos e confiantes e tomarem decisões que sejam importantes para eles.
Orgulhosamente Sós é um excelente livro para solteiros que querem desenvolver uma perspectiva autêntica sobre sua condição e construir seu futuro. É repleto de informações úteis, estratégias práticas e recomendações sobre como os solteiros podem viver uma vida equilibrada e significativa. Recomendo fortemente esta obra a todos os solteiros que buscam entender melhor o seu estado.
Desde o Ultimato de 1890, a defesa do Ultramar era uma constante da política portuguesa. Atravessara intacta as últimas décadas da monarquia e toda a época conturbada da Primeira República. Para os ideólogos do Estado Novo, formados no culto da Nação, proteger esse legado sagrado tornara-se a razão de ser do regime. Alienar qualquer parte do que consideravam ser o território nacional parecia-lhes um sacrilégio. Para esses, o regime representava a própria emanação da pátria e do seu destino histórico. Para os outros era apenas «a situação», que garantia a tranquila existência das elites e a preservação dos seus privilégios.A defesa das colónias e a defesa do regime tornaram-se consubstanciais. Não era possível desistir de uma sem abandonar a outra. Para Salazar, abdicar de qualquer parcela do território nacional era impensável. Marcelo Caetano, quando chegou ao poder em 1968, teve a oportunidade de procurar uma saída para uma situação de impasse que já se tornara notória. Ainda hoje é difícil explicar porque não o tentou. – Bernardo Futscher PereiraLeia mais
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