Recomendo o livro "O Último Prefeito" de Franklin A. Díaz Lárez para leitores que desejam mergulhar em uma história inspiradora e ao mesmo tempo épica. Escrito de forma eloquente, o livro segue a vida de um prefeito que passa por muitos desafios para liderar sua cidade. Embora a história seja fictícia, os temas abordados são tão reais que os leitores poderão se identificar com eles.
O livro fornece uma visão geral sobre as escolhas que um prefeito faz para melhorar a vida de seu povo. Ele mostra as adversidades que o prefeito enfrentou ao longo de sua jornada e como ele as superou. Os personagens são retratados com realismo e profundidade. O protagonista, em particular, é muito bem desenvolvido, o que o torna mais real.
Além disso, o livro apresenta muitos personagens secundários, cada qual com seu próprio conjunto de desafios e características. Cada um deles contribui para tornar a história ainda mais interessante. O livro também aborda assuntos importantes como a corrupção, o crime, a violência e a desigualdade social. Esses temas são tratados com a profundidade necessária, o que torna a leitura mais enriquecedora.
O livro é envolvente e cativante. Embora possa parecer longo, as palavras de Franklin A. Díaz Lárez são tão poéticas que fluem de forma natural. O livro é leve e bem escrito, com momentos divertidos e tristes. A conclusão é satisfatória, pois revela o quão forte é o protagonista e como ele foi capaz de superar muitas adversidades para alcançar seu objetivo.
Portanto, recomendo fortemente "O Último Prefeito" de Franklin A. Díaz Lárez como uma leitura envolvente, inspiradora e emocionalmente satisfatória. É um livro que é certo para entreter e inspirar os leitores.
Em 31 de dezembro de 2001 foram definitivamente eliminadas as prefeituras da Venezuela. As prefeituras eram umas instituições criadas e regulamentadas por uma lei inconstitucional, injusta e imoral: a lei dos vagabundos e dos meliantes. Esta lei conferia aos prefeitos o poder de deter pessoas até setenta e duas horas e de impor a sua detenção por tempo indefinido em colônias especiais, sem qualquer intervenção judicial.
Essa lei tinha sido herdada da última ditadura que tinha havido na Venezuela, a do General Marcos Pérez Jiménez. Era uma lei decalcada de outra similar que vigorou em Espanha durante a ditadura do Generalíssimo Francisco Franco.
A lei estipulava que todos aqueles que não tivessem um ofício conhecido podiam ser considerados como vagabundos ou meliantes e como tal punidos pelos prefeitos. A lei era também aplicável aos homossexuais.
Apesar das suas bases legais e éticas roçarem o absurdo, enquanto a lei se manteve em vigor os prefeitos eram obrigados a cumpri-la, a obedecê-la e a promover ativamente a sua aplicação.
Por sorte ou infortúnio, coube-me no destino ser um dos últimos prefeitos.
Aqui relembro e relato alguns dos casos mais surpreendentes com que tive de lidar.
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