Eu recomendo o livro "O Selvagem da Ópera" de Rubem Fonseca a qualquer pessoa que goste de ler obras de ficção escritas com habilidade e inteligência. Esta obra é uma narrativa emocionante e interessante que conta a história de um homem que vive à margem da sociedade.
A história se desenrola no Brasil durante os anos 70 e é contada através dos olhos de um personagem que é muito diferente do resto da comunidade. O protagonista, Maneco, é um forasteiro, que tem uma vida solitária e se isola das outras pessoas. Ele é visto como um selvagem pelos outros moradores da comunidade e é perseguido constantemente por aqueles que tentam controlar e manipular a população.
Ao longo do livro, somos levados a conhecer melhor o personagem Maneco e o seu passado. Descobrimos que ele não é realmente o "selvagem" que todos pensam, mas um homem que foi forçado a viver fora da sociedade e tem que lutar para sobreviver. É incrível ver como ele consegue manter sua humanidade e resistir às pressões que sofre naquela comunidade.
Eu realmente gostei muito deste livro. Fonseca consegue retratar o seu protagonista de forma tão real que é possível sentir o que ele sente ao longo da narrativa. A escrita é fluida, a trama é emocionante e o desfecho é surpreendente. É uma grande obra de ficção que não deve ser perdida. Portanto, se você aprecia uma boa história, eu recomendo que leia "O Selvagem da Ópera".
Quatro anos após lançar Agosto, romance em que mesclava história e ficção para narrar os acontecimentos do mês em que Getulio Vargas se suicidou, Rubem Fonseca volta a enfocar um personagem histórico, o célebre compositor brasileiro do século XIX, Antônio Carlos Gomes, autor de óperas como O guarani e Fosca. O romance descreve a partida do compositor de Campinas para o Rio de Janeiro de d. Pedro II, e depois para a Itália, onde encontraria a glória e o fracasso. Vemos, na capital brasileira e no país da ópera, como se constroem e destroem reputações, mas também como um jovem “selvagem”, vindo dos trópicos, pode levar sua mistura de música erudita e brasilidade à altura dos maiores nomes da época.Escrito como um estudo para a roteirização de um filme sobre Carlos Gomes, em O selvagem da ópera, como ressaltou Antonio Callado, temos presentes “tanto o Brasil operístico do Segundo Reinado como a sonora Itália do período áureo de Verdi, Wagner (Lohengrin, vaiado no Scala) e Giacomo Puccini”. Rubem Fonseca ao mesmo tempo retrata o ambiente artístico do século XIX e narra a história de sucesso e tragédia do principal compositor de óperas brasileiro.
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Autor: Rubem Fonseca
