O livro "O Rio de Janeiro entre Conquistadores e Comerciantes: Manoel Nascentes Pinto (1672-1731) e a Fundação da Freguesia de Santa Rita", de João Carlos Nara Júnior, é uma obra que trata da história do Rio de Janeiro desde o século XVIII. Neste livro, o autor aborda todos os principais aspectos da história da cidade, desde a fundação de sua freguesia, até as relações entre conquistadores e comerciantes. Além disso, Nara Júnior também destaca o papel desempenhado por Manoel Nascentes Pinto, que foi fundamental para a contribuição do Rio de Janeiro à América Portuguesa.
Esta obra também oferece um retrato minucioso dos principais personagens que participaram desta história, desde os donatários que foram responsáveis pela exploração dos recursos da região, até os missionários, mestres e escravos que chegaram à região provenientes de outras partes do Brasil. Além disso, também são abordados outros temas importantes, como as relações de poder, a economia da época, a cultura e os costumes do Rio de Janeiro.
O livro "O Rio de Janeiro entre Conquistadores e Comerciantes: Manoel Nascentes Pinto (1672-1731) e a Fundação da Freguesia de Santa Rita" é uma excelente fonte de informação para aqueles que estão interessados no assunto. É uma obra que apresenta detalhes sobre a história do Rio de Janeiro numa narrativa clara e bem estruturada. Além disso, o livro oferece informações precisas sobre os principais personagens envolvidos na história, bem como sobre o contexto político, econômico e cultural da época.
Portanto, para aqueles que estão interessados em conhecer a história do Rio de Janeiro, recomendo a leitura deste livro. É uma obra que possui uma abordagem profunda e detalhada, que contribuirá para o aprofundamento dos conhecimentos sobre o assunto.
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O Rio de Janeiro é uma cidade de mistérios. Apesar de rios de tinta terem sido gastos nos últimos 150 anos para explicar a cidade e sua trajetória, ela tem zonas de sombra, envoltas em treva, e que a academia preguiçosamente reluta em iluminar. Uma dessas faces escuras é a área de Santa Rita. Nosso olhar sempre esteve adestrado para focar as áreas “sensíveis”, onde a elite política e econômica esteve centrada, como o Paço Imperial da Corte Monárquica, a Avenida Rio Branco da Velha República e a Cinelândia da Era Vargas. Para além do Campo de Sant’Ana temos ainda léguas de urbe precisando urgentemente serem devassadas. Mesmo no badalado Centro, as lacunas persistem. A antiga freguesia de Santa Rita é um desses recantos que agora, felizmente e finalmente, começa a sair da escuridão. Esta é uma região marcada pela escravidão. Nasce como freguesia quando o entorno da matriz se torna cemitério dos milhares de africanos que desembarcam num Rio que é portal das Minas de ouro dos sertões das Gerais. Depois se torna o maior complexo negreiro das Américas quando o Vice-Rei delimita o mercado do Valongo em 1774. Transforma-se em empório do café que desce a Serra no braço dos negros na última metade do Novecentos.
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