Eu recomendo o livro "O que Bergson deveria ter dito sobre relatividade especial" de Raquel Souza Ramos como um guia para compreender os princípios que governam a Teoria da Relatividade Especial. O livro foi escrito para ajudar os leitores a entender a Teoria da Relatividade Especial de uma forma mais clara e prática. O livro contém vários exemplos e analisa os fundamentos da teoria de uma forma acessível para qualquer leitor. Os principais tópicos incluem o conceito de espaço-tempo, a noção de simetria e o efeito Lorentz-Fitzgerald. Além disso, o livro aborda tópicos como mecânica quântica, conspiração de Einstein-Podolsky-Rosen e o paradoxo de EPR. A Raquel Souza Ramos nos traz uma explicação clara e profunda da Teoria da Relatividade Especial para que todos possam entendê-la melhor. O livro também discute os efeitos da Teoria na nossa vida cotidiana, ajudando o leitor a compreender como as leis da física afetam a nossa vida diária. É um livro de leitura obrigatória para qualquer pessoa que deseja ter uma visão mais completa da Teoria da Relatividade Especial. Recomendo fortemente a todos os leitores que desejem conhecer melhor a Teoria da Relatividade Especial e seus efeitos para lerem este excelente livro.
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O debate entre Einstein e Bergson é um episódio marcante na história da física moderna e um exemplo revelador da interação entre ciência e filosofia. Este artigo discute inicialmente cinco razões pelas quais Bergson criticou Einstein por abrir mão do tempo absoluto. O mais importante foi o compromisso de Bergson com uma metafísica intuicionista e anti-kantiana informada pelo senso comum. Além disso, ele sabia que a teoria da relatividade especial permite “duração” (durée) na forma da passagem do tempo adequado, à qual Bergson se referiu como “tempo real”. Nem o eternismo estático (que exclui a passagem temporal) nem o eternismo dinâmico (que, como o primeiro, afirma a existência do futuro) são aceitáveis da perspectiva filosófica de Bergson, que reconhece o papel da experiência temporal e do pensamento cotidiano, além da ciência e da metafísica. Ele entendeu a passagem temporal como a criação de uma nova existência, antecipando o que mais tarde ficou conhecido como a crescente teoria do bloco do tempo. A variante relativística pontiacídica desta teoria, que divide o universo em blocos de cones de luz passados crescentes, faz justiça a grandes partes de sua filosofia, incluindo a distinção entre o real e o virtual. Os defensores do relato de duração de Bergson devem adotar essa teoria do tempo.
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Autor: Raquel Souza Ramos
