Eu recomendo fortemente o livro "O que Aprendi na Prisão: 14 dias de Quarentena" de Joaquim Kanumbua. Trata-se de uma obra interessante e extremamente relevante para nossos dias de pandemia, onde a quarentena se tornou a regra para nossas vidas. O livro oferece uma visão única sobre como enfrentar a quarentena de forma positiva e produtiva.
Kanumbua compartilha suas experiências pessoais, no qual ele passou 14 dias na prisão, como ele se adaptou à nova rotina e como ele aproveitou ao máximo a sua quarentena. Ele oferece estratégias para aproveitar o tempo e fazer o máximo do seu isolamento. Ele também ensina que mesmo estando preso, você pode encontrar alegria e propósito em sua vida.
Eu acredito que o livro de Kanumbua oferece insights incríveis e interessantes que ajudam o leitor a enfrentar a quarentena de forma positiva. Ele mostra como a quarentena pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal e de desenvolvimento de novas habilidades. Por fim, o livro ainda nos lembra que, mesmo nos momentos mais sombrios, sempre há algo a aprender e algo para se apreciar.
Eu recomendo fortemente que você leia "O que Aprendi na Prisão: 14 dias de Quarentena" de Joaquim Kanumbua pois, certamente, você encontrará lições valiosas sobre como lidar com a quarentena. Com certeza, o livro o inspirará a encontrar novas soluções para superar os momentos difíceis e aproveitar ao máximo o seu tempo.
- As amizades são geralmente fruto de algum tipo de situação. Nos tornamos amigos pela alegria – festa, pela tristeza – doença ou situação difícil semelhante, dinheiro – negócios, ... , há sempre uma história por detrás de qualquer amizade.- Valoriza as pessoas que passam as mesmas situações difíceis contigo. Mas por favor, apesar da situação difícil que estiveres a viver, não contes todos os teus segredos e planos. Não seja tão fraco na fragilidade. Pois, há amizades que não existirão depois de saírem da situação difícil e se tu contares todos os teus planos e segredos, já será tarde.- Se a rebelião for positiva, faça sempre parte das manifestações. Todos os dias fazíamos manifestação de frente do posto da área médica para que o colega que tinha cumprido o prazo pudesse sair. No entanto, era necessário irmos todos porque sabes que quando for o teu dia precisarás também do apoio dos outros. Já sabes quando a revolução é feita sozinho nos cansamos, desistimos e consequentemente a mudança demora chegar porque dificilmente quem tem poder poderá ouvir o grito de um só indivíduo. Na prisão aprendi a máxima (a união faz a força por isso, não te isoles da manada), porque se não, podes ser esquecido.- Não percas a fé em Deus mesmo quando tudo parecer perdido. Eu vim para ficar aproximadamente em Angola 20 dias. 14 dos quais fiquei preso no centro de quarentena. Vim com imensos assuntos para tratar pois tinha ficado 2 anos em Lisboa sem voltar a Angola. Morria de saudades dos meus filhos. O Aristóteles, então, tem todos os motivos para não gostar de mim.E eu tinha todos os motivos de perguntar ao Omnipotente: Senhor Você sabe dos motivos que me levaram a Angola. Porquê?Nas minhas orações preferi acreditar na crença de que a minha estadia aqui, possa ser o livramento do Senhor. Nós não sabemos o que Deus reserva para nós. E atenção! o que Ele reserva para nós, é sempre melhor do que todos os nossos planos por mais perfeitos que pareçam. Não percas a fé nunca.- É imperioso apoiarmos as revoltas dos irmãos que estão a mais tempo neste local. Primeiro pelo espírito de solidariedade incondicional, segundo pelo laço de irmandade e familiaridade que criamos aqui e terceiro porque as lutas deles de hoje, para realizarem o teste na data exacta e sair no dia exacto conforme o período normal de permanência neste local, será a mesma luta que o próximo a sair terá de enfrentar.E nós cá aprendemos pela experiência que os irmãos no poder aqui, somente cedem com pressão e se formos muito melhor.Leia mais
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Autor: Joaquim Kanumbua
