O Poeta que Pariu

Introduzo minhas bobagens em você. Se não gostar da ideia, não pratique o ofício: deixa um leitor entrar em teu lugar. O filho é meu, gerei-o como achei que devia, como me ensinou a situação. Não me trate por arrogante, é que as pessoas têm essa mania chata de tecer críticas ao que fazem os que se propõem a se movimentar, talvez a fim de se convencerem da distância necessária quanto ao que impacta, para, assim, afirmarem-se capazes de enxergar os detalhes do que realmente não importa. Bah! Se quiser, perca seu tempo tentando encontrar os milhões de defeitos que possui esta criança. Eu sou pai. Meu filho não é perfeito, mas seus defeitos não me dizem tanto respeito, talvez ele seja o mais lindo de todos. Mentira! Trate-o como quiser. A gente escreve para o deleite do outro, ainda que escrevamos para nós mesmos, ao compartilharmos, já deixou de ser apenas nosso. E ainda há quem chame o artista de egoísta…Vá em frente, já pode pegar a criança no colo e ir reparando bem nela. Ela crescerá em seus braços. Pode se sentir pai ou mãe do que é meu; eu não me importo. Sinta como é doloroso ser pai, mesmo que de criação. Cria aí o teu vínculo na infância e te espanta e aborrece com a maturação do ser, que a poesia é viva, as palavras também são, e a vida é coisa que move até a morte dentro da inspiração. Está plantada a semente!

Resenha:

O Poeta que Pariu, de Hudson Oliveira, é uma obra que recomendo a todos aqueles que querem ler algo diferente. É um livro que aborda temas difíceis, mas com um toque de leveza, e que deixa o leitor com um sentimento de esperança. Além disso, o autor consegue, com maestria, aproximar dois temas que parecem que não deveriam se encontrar - poesia e aborto -, e mostrar que eles não estão tão distantes quanto parecem.

O livro é dividido em três partes. A primeira parte é dedicada ao tema do aborto, e conta a história de uma menina que, após descobrir que está grávida, decide abortar. A segunda parte fala sobre a poesia, e mostra como ela pode ajudar a lidar com as questões mais difíceis da vida. E a terceira parte aborda a vida de forma geral, mostrando como as escolhas feitas pelos personagens afetam suas vidas.

O Poeta que Pariu é um livro que capta os sentimentos do leitor, e o leva a refletir sobre os temas tratados. É uma obra bem escrita, que consegue equilibrar o lado emocional e o lado racional. O autor consegue criar personagens interessantes, e as descrições que ele faz dos cenários são muito realistas.

Assim, recomendo o Poeta que Pariu para aqueles que querem ler algo diferente e que os ajude a refletir sobre questões importantes. É uma obra que mostra que, mesmo diante de circunstâncias difíceis, há sempre esperança.

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