O outro, o mesmo

Nesta compilação retomada em 1974 como conjunto definitivo dos principais poemas de Jorge Luis Borges (1899-1986), tem-se a demonstração evidente de como o poeta disputava, com todo o direito, seu lugar diante do Borges narrador e do ensaísta, que deram antes fama internacional ao autor.A imagem do rio inesgotável que passa e permanece, refletindo um “Heráclito inconstante”, sempre outro e o mesmo, está talvez na raiz desta coletânea. Os motivos do duplo, do tempo e da alteridade são constantes do fluxo intermitente e simbólico em que se transformou a emoção poética para Borges ao longo dos anos – a qual desapareceu para ressurgir em seguida -, reafirmando a vocação do escritor que se considerava sobretudo um poeta.O título serviu-lhe primeiro para designar uma seção da Obra poética, republicada com muitos acréscimos em 1964, depois de longo silêncio, quando de fato a poesia parecia ter se esgotado. Mas logo se viu que não, e a expressão passou a designar quase toda a produção lírica de meados de sua vida, revelando em plena forma a maturidade de um poeta que fora um dos fundadores da tradição moderna da poesia hispano-americana, desde os tempos da vanguarda ultraísta do início do século XX.O leitor terá a surpresa e o prazer de compartilhar a emoção contida de breves composições limadas com todo o esmero – “O instante”, “Espinosa”, “Everness”, “Sarmiento” – e também a de grandes e complexos poemas como “Limites”, “O Golem”, “Poema conjectural”, e sentirá a habilidade de Borges em nos mergulhar no vasto e infindável rio de tempo, memória e esquecimento, de que é feita nossa curta existência e a mais perdurável matéria da poesia.

Resenha:

Eu recomendo o livro "O outro, o mesmo" de Jorge Luis Borges para aqueles que procuram uma leitura divertida e instigante. O livro conta a história de um homem que se vê preso entre dois mundos, um deles sendo a realidade e outro sendo o universo do fantástico. O protagonista enfrenta muitas dificuldades ao tentar se adaptar aos dois mundos diferentes e, a partir de suas aventuras, ele se torna mais consciente de quem ele é de verdade. O livro oferece muitos momentos interessantes e surpreendentes, graças à maneira como Borges manipula o leitor com sua narrativa e escrita. Além disso, o livro também aborda a questão da identidade, o que torna a leitura ainda mais instigante. De maneira geral, o livro oferece um conteúdo fascinante e direto, e é um ótimo livro para quem procura uma leitura envolvente. Por tudo isso, recomendo este livro para todos que querem uma leitura interessante e envolvente.

A obra de Borges é tão profunda e complexa que mesmo que você leia o livro várias vezes, ainda há algo para descobrir. O autor explora ideias profundas sobre a realidade e a imaginação, e não faltam referências a outras obras de arte, literatura e filosofia. O livro oferece ao leitor um estudo aprofundado sobre a realidade, a imaginação e todas as nuances que compõem seu conteúdo. O livro também usa elementos místicos e poéticos que ajudam a tornar a leitura ainda mais fascinante. Além disso, o livro possui algumas passagens divertidas e momentos de tensão que mantêm o leitor envolvido na história.

Para resumir, "O outro, o mesmo" é um livro empolgante e instigante de Jorge Luis Borges. O livro traz uma narrativa fluida e envolvente que explora os temas da realidade, imaginação e identidade humana. A obra oferece ao leitor a oportunidade de mergulhar em um universo cheio de mistérios e aventuras, e é uma ótima leitura para quem quer se divertir e descobrir novas ideias. Eu recomendo este livro como uma ótima adição para qualquer biblioteca.

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