Eu recomendo o livro "O Ideal Pós-Marxista de Justiça" de Cleberson Eduardo Da Costa. É uma obra que explora a ideia de justiça e a maneira como ela se relaciona com a filosofia do marxismo. Do início ao fim, o autor oferece uma exploração profunda sobre a relação entre o marxismo e a justiça e o que ela poderia significar para o nosso mundo. Ele também oferece sua própria visão do assunto, destacando os principais tópicos e problemas envolvidos. O livro é escrito de maneira clara e coesa, permitindo aos leitores entender facilmente os conceitos e as discussões.
O autor explora como a teoria da justiça se relaciona com o marxismo, discutindo as diferentes formas em que o marxismo lida com as questões de justiça, bem como as maneiras pelas quais a justiça pode ser percebida. Ele também destaca os problemas da justiça social, destacando os modos pelos quais ela pode ser melhorada. O autor também debruça sobre as questões relacionadas à distribuição de recursos e de direitos, assim como sua relação com a justiça.
Além disso, o autor também destaca o papel que a filosofia do marxismo desempenhou na definição e na implementação da justiça social. Ele discute as diferentes perspectivas entre marxistas e outros filósofos, destacando por que o marxismo tem uma visão diferente sobre a justiça e como esta visão pode ser usada para melhorar a justiça social.
Em geral, "O Ideal Pós-Marxista de Justiça" é uma excelente leitura para aqueles interessados em saber mais sobre a relação entre marxismo e justiça. O autor fornece uma exploração profunda de vários tópicos importantes, fornecendo uma perspectiva sólida sobre a questão. A linguagem usada é clara, contribuindo para uma leitura acessível. É uma ótima fonte de informação para aqueles que procuram uma melhor compreensão desta área.
(a5, 113 páginas) – Na primeira unidade levantaremos apreciações críticas sobre o que tem sido concebido como padrão dito “qualitativo de justiça” nas sociedades ocidentais capitalistas contemporâneas e/ou pós-modernas, erguidas estas sob os valores da chamada Democracia Liberal, Neoliberal ou representativa, em que o axioma de justiça está atrelado à ideia da “manutenção da ordem” do capital por meio das instituições coercitivas do Estado (antes dito de bem-estar social e agora Mínimo), sistematizando-se, assim, uma espécie de “ditadura e/ou império do poder Legislativo não somente em relação às massas, mas também em relação ao Judiciário e ao Executivo, na medida em que estes, por não conseguirem conter as forças corruptas e corruptoras do poder econômico, tornam-se meros apêndices dele (do Legislativo) ao constituir suas leis que, na grande maioria das vezes, são particularistas e lobistas (lobby). Na segunda, nos proporemos a apresentar os valores que, nas sociedades capitalistas ocidentais contemporâneas e/ou pós-modernas, têm servido de base para criar e sustentar essas mesmas leis elitistas e lobistas, por meio do Legislativo, sistematizadas por aquilo que se convencionou chamar de Democracia Liberal e/ou de Estado Liberal. Na terceira unidade, sintetizaremos nossas apreciações, ou seja, como sendo uma unidade de conclusão (epílogo), apontaremos caminhos para a construção de um “ideal de justiça pautado na ideia primeira de busca pela “igualdade de participação política” como pressuposto para o alcance da justiça social, estruturadas sob a égide do que convencionamos chamar de “ideal Neo-progressista e/ou Pós-marxista de justiça”. Esperamos que essa obra possa nos permitir pensar sobre qual tem sido a real função dos ditos três poderes nas sociedades capitalistas ocidentais pós-modernas, uma vez que estão atrelados estes, em especial o Legislativo, como reféns do poder econômico. Que essa obra possa também nos fazer refletir sobre o que devemos, enquanto sociedade política e/ou sociedade civil planetária, elegermos e/ou buscarmos, enquanto seres sociopolíticos, como sendo, de fato, princípios e valores ideais de justiça para os novos tempos, ou melhor, para o século XXI.O autor
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