Eu recomendo fortemente o livro "O ensino de ofícios nos primórdios da industrialização" de Luiz Antônio Cunha. Esta obra apresenta uma análise cuidadosa da história do ensino de ofícios no Brasil durante o período da industrialização. O autor examina como o ensino de ofícios foi influenciado pelas mudanças políticas e sociais do período, assim como o papel dos profissionais envolvidos. Ele também aborda a importância do ensino de ofícios para o desenvolvimento econômico e social do país durante esse período. Além disso, ele apresenta uma abordagem aprofundada das práticas pedagógicas na época, abordando a transição do ensino tradicional para o ensino de ofícios.
O livro oferece também uma visão abrangente da forma como os professores, os governos e outras entidades foram responsáveis pelo desenvolvimento e implementação de políticas de ensino de ofícios no país. O autor explora também os desafios enfrentados pelo sistema educacional ao longo dessa mudança, assim como a natureza e o significado das reformas educacionais posteriores. A obra é repleta de informações e fatos históricos, bem como uma análise cuidadosa de como o ensino de ofícios foi crucial para o desenvolvimento econômico e social do país.
Eu recomendo este livro para estudantes de história, educadores, pesquisadores e qualquer pessoa interessada nos fatores que influenciaram a história da educação no Brasil. É um excelente recurso para aqueles que buscam entender como a educação influenciou o desenvolvimento do país durante o período da industrialização. O livro é escrito de forma clara e objetiva, o que o torna acessível a todos os tipos de leitores. Além disso, as referências são abundantes e abrangentes, o que torna a obra um ótimo recurso para que qualquer pessoa esteja bem informada sobre o assunto.
O ensino de ofícios industriais e manufatureiros passou a ser defendido como um dos meios de integração do proletariado na sociedade moderna, durante as primeiras décadas do Brasil republicano. As escolas profissionais buscaram os jovens que tivessem vocação e aptidão para os ofícios manuais. Passou-se à aprendizagem sistemática (ao taylorismo), em substituição à aprendizagem espontânea (como o artesanato). O autor analisa as iniciativas públicas e privadas, confessionais e laicas de criação de instituições de ensino de ofícios, incluindo as que prepararam o caminho para as atuais. Entre elas, as escolas ferroviárias paulistas, nas quais se encontram os antecedentes do Senai; e as escolas federais de aprendizes artífices, matrizes dos atuais Cefets. Juntamente com os títulos O ENSINO DE OFÍCIOS ARTESANAIS E MANUFATUREIROS NO BRASIL ESCRAVOCRATA e O ENSINO PROFISSIONAL NA IRRADIAÇÃO DO INDUSTRIALISMO, integra a trilogia do mesmo autor, Luiz Antônio Cunha, professor da titular de Educação Brasileira da UFRJ. (Co-edição: Flacso)
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Autor: Luiz Antônio Cunha
