Eu recomendo o livro O Barão: Amor Proibido de Leandrito Garcia. É um romance intenso que te motiva a seguir os seus sonhos, além de te ensinar sobre a importância do amor e do cuidado uns com os outros. A trama acompanha a jornada de uma mulher que luta para manter seu amor proibido em segredo. Ela enfrenta os problemas de uma sociedade que ainda não está pronta para aceitar seu relacionamento com o Barão, além de lidar com as pressões culturais e econômicas. O livro traz uma mensagem poderosa que nos motiva a lutar pelos nossos direitos e a viver nossas vidas com coragem e integridade. A narrativa é interessante, com personagens bem construídos, e uma trama envolvente que nos mantém engajados na história até o último capítulo. Apesar de contar uma história triste e desafiadora, O Barão: Amor Proibido é um livro encorajador que nos incentiva a lutar por aquilo que é certo e a buscar a felicidade. É uma leitura que vai enriquecer a vida de quem lê e é altamente recomendável.
O título “O Barão” remete-nos ao bairro de Barão Geraldo, na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo. Um lugar conhecido por receber vários estudantes que ali iam fazer os seus estudos por conta das várias universidades daquela região. Diego Aureliano de Almeida, era um deles. Tinha este desde o berço, boa condição financeira. Enfastiado da vida que levava, perdera o interesse em viver, cedera para a apatia. Mas em uma festa universitária ele conhece Fernando Fideli de Amorim, por quem se apaixona, e que devolve a Diego todos os seus sentimentos, libertando-o de sua apatia, fazendo com que ele retomasse a sua vontade de viver. Devido ao jogo do destino, surge Cristóvão na vida de Fernando, o que causa ciúme em Diego. O seu nome vem de Cristo, o que nos remete aos dogmas das igrejas que surgiram sob o seu nome, e as suas más implicações na vida dos homossexuais. Diego, então, temendo ferir-se em seu relacionamento, embora ainda amasse a Fernando, prefere afastar-se dele em nome do que ele chama “autopreservação”. Tempos depois, ainda em vida, Diego arrepende-se, sobretudo pelo mal que ele supostamente teria causado ao Fernando, devido ao rompimento que ele mesmo, Diego, impusera aos dois. Então, postumamente, ainda tomado de remorso, Diego é levado a escrever as suas memórias e partes de outras mais, que mediunicamente (em flashs), ele as recebia, de pessoas que outrora foram próximas ao seu convívio, entrelaçando as memórias destes às suas próprias. Se por um lado, as memórias alheias colaboram para o entendimento da formação do caráter de algumas das personagens, por outro, não bastasse-lhe a sua própria, estas outras memórias ainda mais lhe fazem pesar a alma. Tais, ele as dedica ao Universo, num apelo quase que intuitivo a fim de obter a sua redenção e a sua paz de espírito. Há ainda um narrador intruso, este, de forma mais poética, intromete-se vez ou outra na narrativa, mostrando uma outra visão sobre a história daquele casal: seria ela conduzida por um Deus prepotente perante a um outro que verdadeiramente os queria bem?
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Autor: Leandrito Garcia
