Eu recomendo o livro de Jose Alessandro das Neves Aquino, "O Antagonismo do Estado Divinatório: Implicações entre Direito Humanos e estado de exceção", a todos aqueles que buscam compreender e discutir as relações entre direitos humanos e estado de exceção. O livro apresenta uma abordagem importante para entender as relações entre estado internacional, soberania e estado de exceção, bem como o papel dos direitos humanos neste cenário de exceção.
O livro aborda como o estado de exceção afeta os direitos humanos, ao mesmo tempo em que oferece uma análise dos principais mecanismos de regulação do Estado de Direito. Ao mesmo tempo, o livro examina as críticas ao Estado de Direito, bem como a crítica ao Estado Divinatório, que se caracteriza pela ausência de mecanismos legais para garantir os direitos humanos. Aquino argumenta que a resistência ao Estado Divinatório é essencial para garantir que os direitos humanos sejam protegidos e que o Estado de Direito seja mantido.
O livro é uma leitura envolvente, que aborda temas importantes e fundamentais para entender as relações entre direitos humanos e Estado de Direito. O autor usa argumentos convincentes e aprofundados para explicar o antagonismo entre o Estado de Direito e o Estado Divinatório. O livro se torna ainda mais interessante ao analisar as implicações atuais do Estado de Direito e das relações entre os direitos humanos e o Estado de Exceção.
Eu recomendo este livro para aqueles interessados em entender as relações entre direitos humanos e Estado de Direito, bem como o antagonismo entre o Estado de Direito e o Estado Divinatório. O livro oferece uma análise importante e contribui para o debate sobre questões fundamentais para o Estado de Direito. Não hesite em ler este livro para obter uma compreensão aprofundada do assunto.
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Neste esplendido projeto o autor investiga e analisa o modo de ser do Estado e sua ambiguidade, antagonismo e o paradoxo teológico, o estado de exceção em detrimento dos direitos humanos. Ao traçar a gênese do Estado a partir das constituintes divinas das religiões antigas, e aos conceitos de soberano e exceção como ressignificação mimética da ideia do Deus da religião judaico-cristã, ou da ideia do divino, dados ao conceito de soberano: o autor analisa os conceitos explicitados a partir da leitura das obras, Der Begriff des Politischen, publicado em 1932, Carl Schmitt e Giorgio Agamben (1942 ) ‘estado de exceção’. Entetanto, para o autor, “esboçar um conceito de Estado que pretende superar a dicotomia tipologicamente liberal entre Estado e sociedade civil, postulando que “o conceito de Estado pressupõe o conceito do político, os textos de Karl Marx, O capital, Sobre os Judeus, Manifesto Comunista e Miséria da Filosofia, esboçados por Thamy Progrenbischi, ‘O Enigma do Político’, 2009, é o desafio do século para aqueles que realmente lutam contra as ideias comunistas, marxianas e marxistas”. É a partir desta leitura, que o autor propõe construir a Dialética do Estado Divinatório, em antítese à tese do “Desvanecimento do Estado”, e das teorias dos processos de secularização e democracia.
Frases e premissas
“O Brasil pós redemocratização entrou num acelerado processo de comunização, quase imperceptível, e não por acaso, o STF, a base da superestrutura , seria o instrumento pelo qual os projetos da esquerda, do comunismo com suas vertentes dos socialismos iria se implementar no país”. p.3
(…) “no Estado Democrático de Direito, o que se tem, são, Instituições “Incômodas” de Um Não Direito”. p.6
(…) “não posso me eximir de dizer, que, se Paulo Freire foi o principal responsável para que as universidades formassem intelectuais de armários e doutrinadores ideólogos, por outro lado, uma versão perigosa que resulta da ‘desescolarização’, tirará o Brasil da ignorância , o levando para INGNORÂNCIA”. p. 13
“Diante dos embates que permeiam o cenário político brasileiro e das multiplicidades de discursos de defesa a dignidade de pessoa humana, dos direitos humanos e justiça, a sociedade acompanha como na velocidade da luz constantes mudanças juspolíticas que tem afetado todas as esferas sociais. Um Brasil, que, sob minha analise encontra-se entre fogo cruzado, em vertentes políticas e ideológicas perigosas, e que, podem comprometer tudo aquilo que foi construído ao longo do processo democrático e das constituições: politicamente correto e relativismo moral em lados opostos, no antagônico Estado Democrático de Direito, que ao meu ver, constitui-se um Estado de um não direito”. p. 21
“A não correta manutenção da maquinaria estatal levou o Brasil a chegar o mais baixo nível da decadência moral, econômica, social,, cultural, religiosa e política, afinal, trata-se de uma máquina montada com diversas engrenagens que deveriam funcionar coordenadamente conduzindo o Brasil para a Ordem e Progressos, e não para a desordem e regresso, foi assim que a esquerda entregou o Brasil, e se espera com fé, que o Brasil tome novos rumos’. p. 27
Os comunistas não desistem, não param, não dormem, eles ainda acreditam na ilusória “democracia verdadeira”, na comunidade que vem, real, na escatologia que projeta(ou) na interfaces, ontologia, linguagem, comunicação, “ética” em Marx, Engels, marxistas, busca-se a reinterpretação dos conceitos, para o despertar de uma nova era que ameaçará tudo aquilo que foi construindo na história e que é o fundamento do ser social, o Estado.
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