Eu recomendo fortemente o livro "Não há sangue azul!: Uma doutrina para os dominados. (Hipóteses)" de Ricardo Costa Deotti. É um livro profundo e instigante que nos leva a uma nova compreensão de luta de classes, destinado a aqueles que querem compreender melhor a realidade social e as lutas que ela implica.
O livro começa com uma explicação sobre a história da luta de classes e suas raízes. Ele ajuda a compreender como o proletariado se tornou o sujeito da história e sua importância na luta de classes.
O autor então explica o conceito de "sangue azul" e sua relação com a luta de classes. Ele mostra como o conceito foi usado para manter as desigualdades econômicas, sociais e políticas entre grupos diferentes.
Em seguida, Ricardo Costa Deotti avança para debater as lutas de classes e seu significado para aqueles que são subjugados. Ele mostra que a luta de classes é a única forma de alterar o status quo e que deve ser tratada com a devida seriedade.
Ao final, o autor nos leva a refletir sobre a possibilidade de uma nova doutrina para os dominados, que permita que eles lutem pelos seus direitos e construam uma nova realidade social. Ele oferece algumas sugestões práticas sobre como esses movimentos de cidadania podem ser implementados efetivamente.
"Não há sangue azul!: Uma doutrina para os dominados. (Hipóteses)" é um livro essencial para aqueles que querem compreender melhor a luta de classes e suas raízes. É um livro pertinente e desafiador que aponta o caminho para o desenvolvimento de uma consciência de classe e de uma nova doutrina. Recomendo fortemente.
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A ciência lida com fatos. As religiões criam mitos e deles se alimentam. Sem a primeira, estaríamos ainda coletando frutos e caçando macacos nas estepes africanas ou nas florestas da América, como prefeririam as segundas.Este livro é o segundo de uma trilogia de ensaios de hermenêutica, sem pretensões nem formato acadêmico, destinados a rever as versões até agora criadas para explicarem a realidade, a natureza e a criação, originalmente formuladas pelas religiões e cultivadas sistematicamente por seus agentes e seguidores há milênios. Tornadas anacrônicas e indefensáveis diante das verdades consagradas pela ciência do século 21, já não se sustentam sequer como doces metáforas destinadas a aplacar a curiosidade das crianças e a das camadas mais simplórias das sociedades de nosso tempo.O primeiro volume, 13 Hipóteses, cria a base espacial e temporal em que se apoiam suas proposições, principalmente os conceitos de neutralidade e de lapso para abrigar o protagonista de todo o enredo a ser construído, o chorum, nome dado pelo autor a um coletivo atemporal que representa o poder pensante da natureza, que deve ser, segundo ele, o arquiteto e mantenedor de toda a criação. Dele teríamos vindo, seríamos partes e para ele devemos voltar tão logo cumpridos nossos darmas, em uma sequência destinada ao aperfeiçoamento da criação e não o de indivíduos.Uma estrutura para o tempo e para o próprio pensamento são também propostas, consistentes com o formato sugerido para o universo, sua estrutura e dinâmica. A origem da vida e do planeta são também discutidos de forma coerente com os arranjos apresentados, incluindo nossas origens, nossa missão e destino, tanto o nosso quanto o de nossos colegas de criação, animados ou não pelo sopro da vida.As versões criadas e sustentadas pelas religiões são desconstruídas neste segundo volume, que é uma denúncia fundamentada da raiz nefasta destas religiões, especialmente a católica e suas assemelhadas, que têm sua verve secular colocada em evidencia. Uma ponte com o espiritismo é então lançada, tornando esta doutrina renovada e revista em profundidade à luz das hipóteses apresentadas.O terceiro volume, Outras hipóteses, se destina aos iniciados em física, onde se mergulha em profundidade na base científica de tudo que trata ao longo dos demais volumes, lançando mão da Teoria M, ou a das Supercordas, para embasar suas proposituras. São questionados os conceitos de gravidade e energia, que passa a ter uma terceira variável a reger suas interações com a matéria.Em nenhum momento o autor se afasta das verdades consagradas pela ciência de nosso tempo, apenas a questiona em alguns pontos e procura contribuir para o que considera serem aperfeiçoamentos e adições eventuais em algumas bases conceituais a partir da observação atenta da realidade e da cena natural.Passando por tópicos tão diversos quanto a psicologia, o comportamento, a ontologia, a política, a educação e a ética, o autor procura oferecer um conjunto de hipóteses e proposituras que permitam a seus leitores renovar, caso desejem, suas visões da realidade e de nossos papéis na criação, despojados de quaisquer compromissos doutrinários ou religiosos que de alguma forma possam inibir seu livre pensamento, no qual se pautou sistematicamente o autor para elaborar este trabalho.O resultado destas formulações é uma coleção de sugestões de atitudes e conceitos que fundamentam um modo vida saudável baseado na ética, no respeito mútuo entre os seres e as demais criaturas e entre eles, seu ambiente e sua história, tanto a já vivida quanto a que está por acontecer. Embora realocados no contexto da criação, nem por isto nos tornamos, segundo o autor, menos imprescindíveis para a sequência harmônica desta mesma criação, grandiosa obra inacabada e em plena construção.
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