Eu recomendo vivamente o livro "Não Há Lugar Para Divorciadas" de Francisco Moita Flores. É uma leitura fascinante e profunda que aborda temas importantes, como a aceitação dos divórcios e o direito das mulheres a terem seus próprios sonhos, poder e vida. O livro é escrito com poesia, lirismo e perspicácia, criando uma narrativa que encanta o leitor. Ao mesmo tempo, o autor nos traz à tona questões difíceis, como os prejuízos de se separar no mundo lusófono. Além disso, a narrativa conta com personagens profundos e bem delineados, que nos fazem enxergar os dilemas morais e as relações complexas entre os personagens.
O livro ainda nos fornece uma visão interessante sobre a forma como as mulheres são vistas na sociedade, e como elas podem ser forçadas a serem dependentes de homens. A narrativa é também sobre a busca de uma mulher pela aceitação de sua escolha de terminar seu casamento, e a luta para lidar com o estigma social. As passagens também nos fazem pensar sobre o que é certo ou errado em nossas vidas, e como podemos encontrar força e coragem para enfrentar nossos problemas.
Eu recomendo vivamente este livro a qualquer um que deseje ler uma narrativa poética e bem escrita sobre questões contemporâneas e difíceis. Os temas abordados são profundos, e o livro nos ajuda a entender o mundo e as nossas próprias vidas em um novo contexto. É um livro que trata da questão do divórcio e das mulheres de uma forma emocionante e humana, que vai tocar o coração de qualquer leitor.
Enquanto escritor não tenho outra ambição que não seja contar histórias e, por elas, partilhar-me, cúmplice, com os meus leitores. Partilhar memórias e imaginários para depois rirmos juntos do mundo através do olhar da minha caneta. Na verdade, o pior legado que recebemos do Concílio de Trento foi esta predisposição para o «cinzentismo», para o servilismo, como se, em vez de sermos obrigados a respeitar a Constituição da República, estivéssemos obrigados a servir um desses livros pífios de boas maneiras, que nos algemam os gestos, amordaçam gargalhadas e nos proíbem a liberdade. Contra as boas maneiras, dei comigo a pensar: conta-se a história de um rufia que roubava batatas ao exército e, desconfio que por essa razão ser ladrão , se tornou num dos homens mais importantes do país. Sendo assim, porque carga de água o meu Leónidas de Távora, personagem por mim emprenhada e parida, ladrão ordinário, sem jeito para o trabalho, não pode chegar a ministro? E não é que chegou mesmo?! Confesso-vos: ri que nem um perdido. Espero que quando lerem ao menos partilhem comigo um sorriso. A mais simples manifestação da liberdade.
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