Eu recomendo fortemente que todos leiam o livro "Na Rua Árabe" de Nuno Rogeiro. Na verdade, eu leio muito e considero este livro como um dos melhores que já li. A história é contada com grande sutileza e profundidade, apresentando ao leitor um retrato vivido e real da vida no bairro árabe de Lisboa. É uma narrativa dinâmica e atraente, que nos leva em uma viagem no tempo e nos transporta para o passado, permitindo-nos ver as nuances culturais e sociais em um mundo que não existe mais.
O livro contém inúmeros personagens interessantes, cada um cheio de nuances e nuances e nuances diferentes. O autor usa a linguagem de maneira criativa, tornando a narrativa ainda mais envolvente. Não é para surpresa que há inúmeras referências à cultura árabe e ao seu passado, abordando tópicos como costumes, culinária e língua. Embora os temas abordados sejam sérios, a narrativa tem um bom humor subtil, o que torna a leitura ainda mais interessante.
Além disso, o livro aborda questões de grande relevância na nossa sociedade, como o racismo, a xenofobia e as discriminações de gênero. Estas questões são abordadas de forma reflexiva e delicada, mas ao mesmo tempo realista e com firmeza. A sensibilidade do autor aqui torna-se evidente, permitindo-nos refletir sobre assuntos complexos e importantes.
Em conclusão, é um livro que eu recomendo vivamente. É uma narrativa interessante e profunda, que nos ajuda a compreender melhor a cultura árabe, seu passado e seu presente. Além disso, ele nos faz pensar sobre as questões importantes que enfrentamos hoje, de forma realista e reflexiva. É um livro que nos deixa uma profunda sensação de empatia, compreensão e conhecimento.
«O terrorismo e a pobreza eram os problemas do Magrebe, mas a partir do meio de Dezembro 2010, toda a região foi varrida pela revolta civil com consequências diversas: triunfou na Tunísia, dividiu a Líbia, obrigou Marrocos a acelerar a reforma, fez o regime argelino discutir as melhores formas de resposta (que começaram por ser através de subsídios de emergência( e causou perturbações relativamente menores na Mauritânia (onde as manifestações foram também menos importantes, apesar de alguns episódios dramáticos de imolação como a de Yacoub Ould Dahoud, em 17 de Janeiro).»
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Autor: Nuno Rogeiro
