Eu recomendo muito o livro "Mulheres na pandemia" de Anete Abramowicz. A autora explora a experiência feminina durante a pandemia atual, apresentando um relato profundo do que as mulheres têm vivido em meio às diferentes situações geradas pela pandemia. Ela destaca o impacto na vida das mulheres de várias formas, desde as já conhecidas responsabilidades domésticas até o desemprego, a violência doméstica e a falta de cuidados de saúde. Abramowicz também destaca o papel das mulheres na luta pela saída da crise, o que é extremamente importante para a melhoria das condições de vida das mulheres.
Vários fatos importantes são relatados no livro, inclusive sobre como a pandemia tornou ainda mais difícil para as mulheres conseguirem empregos bem remunerados e como as mulheres são particularmente afetadas por decisões de políticas públicas como a limitação de horários de trabalho e as restrições sobre as atividades econômicas, que têm impactos diretos na vida das mulheres. O livro também aborda a importância dos direitos das mulheres no contexto da pandemia e o que pode ser feito para melhorar a situação.
Gostei muito de ler "Mulheres na pandemia" de Anete Abramowicz, pois, além de ser extremamente informativo, é também muito bem escrito. É uma leitura obrigatória para todas aquelas que desejam entender melhor o que as mulheres estão passando na pandemia. Recomendo fortemente esse livro a qualquer pessoa que se interesse pelo tema.
Gostaria de apresentar o livro Mulheres na Pandemia, de autoria de Anete Abramowicz e Margareth Brandini Park (orgs.), um lançamento da Editora Pedro e João Editores.
O livro Mulheres na pandemia procurou reunir histórias de mulheres e a sua experiência social durante a pandemia. O livro “Mulheres na Pandemia” conta a experiência social das seguintes mulheres na pandemia: Madalena Freire (Educadora), Maíra Tanis (psicanalista), Petronilha Beatriz (Professora e relatora da lei 10.639/03), Maria Aparecida Moysés e Cecília Collares (Professoras da UNICAMP e médicas na luta contra a medicalização das crianças), Sara York (mulher trans), Maria Teresa Santos Cunha (Professora da UDESC), Tete Espíndola (Cantora), Eronilde Fermin (Liderança indígena), Heloisa Bortz (fotógrafa) , Anete Abramowicz ( professora da FEUSP) e a Margareth Park (escritora).
Por que um livro sobre mulheres? Porque na história social da mulher existe uma luta pela ocupação do espaço público e para uma vida fora do lar, esta é a marca da história social das mulheres. E muitas mulheres que contam aqui essa história participaram dessa luta pela ocupação do espaço público e durante a pandemia foram instadas a se trancar no lar agora por elas mesmas.
Mulheres na pandemia foi a tentativa de pela escrita contar a história dessa gravidade social, sanitária e política que nós vivemos há cerca de um ano. No livro fazemos um esforço para quem sabe deixar marcado por escrito esse momento.
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Autor: Anete Abramowicz
