Eu recomendo o livro "Mitologia, loucura e riso" de Markus Gabriel para todos aqueles que desejam compreender melhor os elementos do pensamento filosófico moderno. O livro oferece uma análise impecável de três das principais tendências filosóficas da era moderna, ou seja, o pensamento de Nietzsche, o pensamento de Hegel e o pensamento de Schopenhauer. Ele analisa a contribuição desses três grandes filósofos ao pensamento moderno e oferece um olhar fascinante sobre como esses pensamentos se conectam e influenciam uns aos outros. Além disso, o livro oferece uma abordagem inovadora para a discussão de temas como a verdade, a mentira e a liberdade.
O livro também oferece uma análise sofisticada de temas contemporâneos, como a globalização, a sociedade de consumo, a crise ecológica e o papel do pensamento filosófico no campo da ciência. Ao mesmo tempo, o livro também explora como a mitologia, a loucura e o riso têm sido usados como formas de pensar e agir ao longo da história. Por meio de uma abordagem especulativa, o autor oferece uma visão inovadora sobre o papel de cada um desses temas nas questões contemporâneas.
Em suma, "Mitologia, loucura e riso" é uma obra filosófica interessante e fascinante. Por meio de uma abordagem única e inovadora, o autor oferece uma visão profunda e significativa sobre os temas do pensamento moderno e contemporâneo. Portanto, recomendo fortemente este livro para todos aqueles que desejam compreender e desenvolver o seu próprio pensamento.
A partir de Kant, a filosofia se vê diante da seguinte questão: como falar do mundo sem recair numa metafísica dogmática ou pré-crítica? Essa é a tarefa realizada pelo idealismo pós-kantiano, analisada na presente obra em três densos ensaios pelos filósofos contemporâneos Markus Gabriel e Slavoj Žižek.
Cada um a seu modo, Hegel, Fichte e Schelling elaboram uma ontologia centrada na finitude e na reflexão, na qual a subjetividade ocupa um lugar central. Aqui, a incompletude não reside nos limites do conhecimento, mas no próprio tecido do real. Mitologia, loucura e riso são três marcas dessa finitude.
A mitologia não representa algo que escapa à razão ou ao pensamento conceitual, mas é sua condição de possibilidade; a loucura não é um acidente ou doença do espírito humano, mas algo inscrito em sua constituição ontológica. Esta lacuna constitutiva explica o caráter peculiar do riso de Fichte: em vez do “homem comum” que ri das extravagâncias e abstrações do pensamento filosófico, aqui é o próprio filósofo que ri dos pressupostos que fundam o realismo de senso comum.
Se a filosofia kantiana deu à epistemologia um lugar central, o pensamento de Hegel, Schelling e Fichte faz a passagem para uma nova ontologia. O retorno ao idealismo pós-kantiano realizado por Gabriel e Žižek baseia-se na aposta de que as questões suscitadas continuam ativas no pensamento contemporâneo.
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Autor: Markus Gabriel
