Eu recomendo fortemente o livro "Mito do Papa de Hitler, o" de David G. Dalin para todos aqueles interessados em conhecer mais sobre o papel desempenhado pelo papa Pio XII durante o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial. O autor oferece uma visão excepcionalmente profunda e detalhada sobre o tema, mostrando que o papa não foi um complacente colaborador de Hitler, como muitos de seus críticos asseveram, mas sim um defensor da justiça e do humanismo.
Ao longo do livro, o autor analisa com detalhes as diversas acusações endereçadas ao papa e oferece argumentos convincentes para refutar cada uma delas. Por exemplo, ele mostra que, em vez de aceitar a definição nazista de raça como um fato, Pio XII defendeu a igualdade de todas as pessoas, independentemente de raça, religião ou nacionalidade. Além disso, ele fornece provas que revelam que Pio XII trabalhou incansavelmente para salvar vidas judias e ajudou a fornecer abrigo para milhares de judeus perseguidos pelos nazistas.
O livro também traz ao leitor uma vasta gama de documentos históricos, entrevistas com sobreviventes do Holocausto e testemunhos de pessoas que conheceram o papa Pio XII pessoalmente. Estas fontes são úteis para aqueles que desejam entender as ações e as motivações do papa durante o Holocausto. Ao mesmo tempo, o autor também faz uma análise histórica convincente da atitude dos papas anteriores em relação aos judeus.
Por fim, o autor oferece uma avaliação equilibrada e minuciosa de Pio XII, destacando as realizações impressionantes de um homem que muitas vezes foi injustamente atacado. É difícil ler esse livro sem desenvolver um grande respeito e admiração pelo papa Pio XII. Em suma, o livro "Mito do Papa de Hitler, o" de David G. Dalin é uma excelente fonte de informação sobre o assunto e é altamente recomendado para todos aqueles interessados em conhecer mais sobre a Segunda Guerra Mundial e o papel desempenhado pelo papa Pio XII.
«O silêncio do Papa Pio XII durante o Holocausto era sinal de que ele aprovava as atrocidades nazistas. Por isso, merece o título de papa de Hitler»: não é raro depararmos com uma afirmação como essa, mesmo em círculos de autoproclamados intelectuais. As acusações contra o Papa Pio XII volta e meia reaparecem na mídia, na escola, na universidade…
O que o rabino norte-americano David G. Dalin demonstra nestas páginas é que essa ideia não passa de um mito grosseiro, propagado por pessoas mais preocupadas em arranhar a imagem da religião do que com a verdade. Apoiado em farta evidência histórica – documentos contemporâneos, pronunciamentos, testemunhos de colaboradores do papa e de sobreviventes –, o autor, também doutor em História, mostra que Pio XII não poupou esforços nem meios para salvar o maior número de pessoas possível (milhares delas) e que, ao fazê-lo, seguiu uma longa tradição de pontífices que sempre se mostraram amigos do Povo Escolhido, desde Gregório Magno (séc. VI) até os papas mais recentes.
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Autor: David G. Dalin
