Eu recomendo o livro "Minha vida de menina" de Helena Morley para quem procura entender melhor como a vida no campo é vivida e como a educação tradicional influencia na formação de crianças. O livro conta a história de Helena Morley, que cresceu em uma vila interiorana no início do século XX. A obra é escrita em forma de diário e descreve como Helena se desenvolveu, desde o início de sua infância até seu início na adolescência. Helena descreve com detalhes as mais diversas atividades que podem ser realizadas no campo, como a caça, a pesca, a preparação de mantimentos, a coleta de ervas medicinais, a visita aos parentes e ao médico. Ela também descreve a educação tradicional que recebeu, que incluiu práticas domésticas e aulas de religião.
Além de contar com detalhes a experiência de Helena no campo, o livro também mostra como ela foi capaz de se adaptar aos novos meios, e como ela usou a educação para se desenvolver e crescer. Helena também descreve como a vida rural moldou seus valores, crenças e atitudes. Por meio do relato, Helena mostra como foi possível preservar diversas tradições e costumes ancestrais mesmo diante dos avanços da modernidade.
O livro de Helena Morley é uma fonte de inspiração para quem deseja conhecer melhor o ambiente rural e como a educação tradicional pode influenciar o desenvolvimento de crianças. É uma obra que não só oferece um retrato da vida rural no início do século XX, como também mostra como Helena foi capaz de se adaptar aos novos meios e usar a educação para desenvolver-se. Por isso, recomendo que meus leitores leiam este livro, pois poderão entender melhor como a educação tradicional molda a formação de crianças.
O diário de uma menina esperta descortina um painel sobre as transformações que aconteceram no Brasil na passagem para o século XX. Uma prosa deliciosa e cativante. Leitura obrigatória do vestibular da Fuvest.Aclamado por escritores como Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães Rosa, “Minha vida de menina” é o diário de uma garota de província do final do século XIX. Publicado pela primeira vez em 1942, antecipa a voga das histórias do cotidiano e dos relatos confessionais de adolescentes ao traçar um retrato vivo e bem-humorado da vida em Diamantina entre 1893 e 1895. A pequena Helena Morley (pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant) compõe um painel multicolorido, desabusado e quase sempre inconformista do Brasil. De lambuja, o leitor é apresentado às inquietações típicas de uma adolescente espevitada e esperta às vésperas de um novo século.
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Autor: Helena Morley
