Minha casa é onde estou

Três primos, com três diferentes cidadanias, tentam juntar as memórias de toda a família desenhando o mapa da sua cidade de origem, Mogadíscio. Quando Igiaba Scego, sentada àquela mesa, tem que desenhar o seu mapa pessoal, fica perplexa. Ela se dá conta de que não conhece a cidade onde sua família viveu antes de se mudar para a Itália. A sua Mogadíscio é Roma, cidade onde nasceu e cresceu.Por isso, àquele mapa familiar, ela junta os lugares da sua vida italiana. Através de seis estágios romanos, cada um dos quais correspondendo a uma parte de sua vida, a autora delineia uma topografia afetiva autobiográfica, que se torna, a um só tempo, o desenho de uma memória pessoal e coletiva. Se o livro de Igiaba Scego se assemelha a um mapa, é também porque nos leva à descoberta de um tesouro precioso: uma nova perspectiva sobre a condição humana de imigrante, que é a de todos nós.Em Minha casa é onde estou, a autora nos ajuda a nos deslocarmos do nosso lugar de origem, e assim desenvolvermos um novo olhar – geográfico, linguístico, psíquico, literário – para enxergar melhor o outro. Atualíssimo, o livro é uma espécie de antídoto para o ódio que se alastra pelo mundo contra aqueles que definimos como estranhos-estrangeiros, seja porque vêm de outro país, seja porque carregam em si traços que consideramos inferiores, apenas porque diferentes.Leia mais

Resenha:

Eu recomendo o livro "Minha casa é onde estou" de Igiaba Scego. É um livro que aborda de forma muito sensível questões de identidade, alimentadas pela experiência pessoal da autora, que reflete sobre questões culturais, históricas e políticas. Esta obra é também um grito pela resistência e pelo direito de reivindicar a própria identidade, oferecendo ao leitor um desafio intelectual e uma rica experiência de leitura.

O livro começa com a história da família Scego, que é originária da cidade de Mogadíscio, na Somália, e tem raízes na Itália. Como muitos outros migrantes, a autora luta para encontrar o seu lugar no mundo, enquanto enfrenta o desafio de preservar a sua identidade num contexto multicultural. À medida que ela se vai revelando, ela conta a sua experiência como imigrante italiana, além de mostrar a vida dos seus antepassados somalis que foram forçados a deixar sua terra natal.

A autora descreve detalhadamente o contexto em que viveu, desde os dias de infância em Mogadíscio até o seu regresso à Itália com a sua família. Ela fala sobre as dificuldades que enfrentou enquanto buscava encontrar a própria identidade. Scego descreve com maestria a realidade dos imigrantes que lutam diariamente para preservar sua cultura e raízes, mas também para integrar-se na nova sociedade.

Trata-se de uma obra primorosa e profundamente tocante que oferece ao leitor um olhar perspicaz sobre a experiência pessoal da autora e sobre o que significa ser imigrante hoje em dia. É uma obra que tem muito a oferecer e que todos deveriam ler.

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