Recomendo o livro "Meu Rubaiyat" de Aurélio Pinotti para todos que desejam mergulhar nas vastas e profundas reflexões poéticas do poeta. O livro é uma compilação dos poemas do autor, onde ele reflete sobre a natureza da existência humana e as relações entre as pessoas, temas eternos que sempre estão em debate em nossas vidas. Pinotti aborda esses assuntos de forma ímpar, dando um toque contemporâneo ao trabalho, tornando-o ainda mais importante e relevante para as nossas vidas. As poesias são escritas com um toque profundo e meditativo, que nos faz refletir a respeito de como ser humano é capaz de amar, lutar e sofrer. É uma leitura cativante, que desafia o leitor a pensar sobre questões fundamentais sobre a vida e nosso papel como seres humanos no mundo.
O livro é enriquecido com as ilustrações poéticas feitas por Aurélio Pinotti, que acompanham os poemas e nos ajudam a compreender melhor o significado de seu trabalho. Cada imagem é precisa e cheia de detalhes, e nos faz embarcar em reflexões ainda mais profundas sobre seus versos. É uma leitura que nos coloca em contato direto com as emoções, lembrando-nos de que a vida é um mistério e o nosso papel é desenvolver a capacidade de amar.
Recomendo muito "Meu Rubaiyat" de Aurélio Pinotti. É um livro que nos convida a pensar sobre a existência humana e a relevância das relações interpessoais. A obra conquista e inspira, e nos faz questionar os trilhos pelos quais percorremos a vida. Seu conteúdo foi escrito de forma poética, com acompanhamento de ilustrações impressionantes, o que torna essa leitura ainda mais única e relevante. É, sem dúvida, uma obra que merece ser lida e estudada, e que certamente enriquecerá o nosso conhecimento.
“O número de poemas atribuídos a Omar Khayam (Khayyám?) (1048?-1131?) e reunidos no Rubayat (Rubáiyát?, Robāʿiāt-e?) varia entre 1200 e 2000, e a distância entre as diferentes traduções muitas vezes é maior do que a que separa Naishapur de Londres. É provável (e muito plausível) que alguns dos poemas deste livro sejam traduções de textos escritos vários séculos mais tarde por imitadores (mas não necessariamente diluidores) de Khayam. O quarteto rimado que hoje associamos a um único poeta persa foi praticado por centenas de outros autores cujos nomes se perderam ou se abrigaram sob a generosa sombra de Omar (que, como Homero, é um nome que oculta inumeráveis identidades). Tentei recriar em minhas versões para o português a tensão entre a forma fixa (o Rubaiyat, afinal, é um conjunto de rubai, quarteto que tem a mesma rima no primeiro, segundo e quarto versos) e a audácia imaginativa e heterodoxa de Khayam, capaz de questionar radicalmente as certezas metafísicas da sua época. Tentei preservar também o caráter aforístico, quase proverbial, da obra, que muitas vezes se enuncia como uma sabedoria enganosamente transparente e universal”.
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Autor: Aurélio Pinotti
