Eu recomendo o livro "Metal contra os Mortos" de Pedro M. Vieira. É uma história única, cheia de ação e emoção. O livro se passa em uma terra devastada pela guerra, onde os mortos andam livremente e o metal é a única coisa em que se pode confiar. O protagonista, o jovem guerreiro Tark, luta pela sobrevivência e pelo retorno da paz na terra. No entanto, este não é apenas um livro de ação e aventura. A história também trata de questões mais profundas, como a luta entre o bem e o mal, a luta contra as forças da natureza e a luta pela sobrevivência. O livro explora a natureza do medo e do perigo que aceitamos para sobreviver, e o que acontece quando isso não é suficiente. As personagens são ricamente desenvolvidas, e o autor cria um universo interessante para o seu mundo. A narrativa é fluida e envolvente, e o autor nos leva para um mundo onde o poder do metal é a chave para a liberdade.
No geral, "Metal contra os Mortos" é um livro excelente. É divertido, envolvente e cheio de ação. O autor consegue criar um mundo fascinante com personagens ricamente desenvolvidos e cenas intensas. É um livro que pode ser apreciado por qualquer tipo de leitor, sendo uma ótima leitura para qualquer pessoa que goste de histórias de ação e aventura. Se você está procurando um livro empolgante, divertido e emocionante, então "Metal contra os Mortos" é uma ótima escolha. Eu recomendo fortemente este livro para todos os leitores que gostam de histórias de ação e aventura.
Jorge é, acima de tudo, um fã. Um fã que dedicou boa parte da vida a cultuar sua banda de heavy metal preferida, o Immortal X, seguindo de perto os passos dos músicos, desde a cena underground ao relativo sucesso no exterior. Porém, infelizmente, todo relacionamento tem seus altos e baixos. Jorge não conseguiu entender o que levou sua banda predileta a fazer aquilo: deixar de lado as guitarras distorcidas do heavy metal e enveredar pelo pop grudento e romântico, fácil de assoviar, fácil de cantar junto.
Inconformado, Jorge decidiu remediar a situação. Ele arquitetou seu plano: iria sequestrar a banda quando eles estivessem prestes a entrar em estúdio e gravar o próximo álbum. E não seriam aqueles mercenários gananciosos que decidiriam o que gravar a seguir: Jorge decidiria. Ele faria com que voltassem ao heavy metal e essa seria a sua redenção – a da banda e, sobretudo, a de Jorge.
Entretanto, ninguém poderia prever que, durante a noite que Jorge reservara para sua desforra, algo completamente inesperado fosse ocorrer: o apocalipse zumbi – tal qual nos filmes, quando os mortos se levantam e cambaleiam entre os vivos ansiando por carne humana. Jorge, porém, passara a noite de tocaia no estúdio, esperando a banda chegar, portanto sequer suspeitava de que houvesse um apocalipse lá fora. Não acreditou naquilo. Afinal, o que importava era que o Immortal X gravasse o melhor álbum de heavy metal de todos os tempos e Jorge não descansaria enquanto sua cruzada não estivesse terminada. Não iria se deixar levar por aquele papo de apocalipse zumbi.
Metal contra os mortos conta a história de Jorge, o fã obcecado que projeta em sua banda predileta todas as frustrações de seus próprios fracassos. Conta também diversas outras histórias. Lucas, o baixista do Immortal X, compositor e letrista da banda, responsável por sua abrupta mudança de orientação que a transformou em pop romântico. Michele, estudante de Letras, blogueira e dublê de escritora, que é arrastada para o meio do caos, confundida por Jorge com uma groupie da banda. Wellington, o vocalista. Pablo, a segunda guitarra. Diego, o nerd que assistiu a filmes de zumbi demais. Alex, o técnico de som. E outros, inclusive um beagle chamado Aquiles.
O romance é uma história de zumbis, mas não uma história sobre zumbis. Ele aborda a relação entre obra, artista, mídia e o apreciador – o fã – ou consumidor muito mais do que fugas e batalhas intermináveis contra mortos-vivos. A narrativa, porém, mantém os zumbis sempre a um passo dos nossos protagonistas, uma ameaça constante e inevitável, prendendo o leitor com o suspense do que pode vir a dar errado.
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Autor: Pedro M. Vieira
