Memórias do Cárcere – II é uma obra do célebre escritor e poeta português Camilo Castelo Branco. Esta segunda parte de sua autobiografia, escrita em 1885, narra a vida de um homem condenado a prisão perpétua por um crime que não cometeu e que acaba por se libertar após anos de sofrimento. Trata-se de um relato intenso, que nos transporta para outros tempos, para outras vidas. É também um relato profundo sobre a natureza humana e sobre os seus dramas.
Recomendo o livro Memórias do Cárcere – II a quem procura ler obras de Camilo Castelo Branco, pois é uma obra fundamental para compreender a sua obra literária e a sua visão do mundo. É também uma obra que nos ajuda a compreender a condição humana e a sua vulnerabilidade. Esta obra, com uma escrita poética e cheia de nuances, trata de um assunto difícil, mas consegue transformá-lo numa experiência de leitura atraente e de grande envolvimento.
Memórias do Cárcere – II é uma obra extremamente bem escrita, cheia de sentimentos e passagens que nos fazem refletir. É uma obra sobre a esperança, o amor, a solidão, o sacrifício e o triunfo da vontade humana. Se quisermos descobrir mais sobre a obra deste grande escritor português, então esta obra é um verdadeiro achado.
Estou certa que quem ler Memórias do Cárcere – II vai voltar a ler com grande prazer e curiosidade outras obras de Camilo Castelo Branco. Esta obra é um ponto de partida para quem quer descobrir um dos maiores escritores de língua portuguesa. Recomendo vivamente Memórias do Cárcere – II a todos aqueles que gostam de ler obras de Camilo Castelo Branco e aqueles que procuram desvendar a sua obra literária.
“As Memórias do Cárcere foram escritas na convalescença duma grande enfermidade moral. Conheci quanto pode o homem sobre si próprio, em quarenta dias de laboriosa provação, que tantos empreguei em ordenar estes quadros, que constituíram dois pequenos volumes na primeira publicação. Consistiu a minha luta em fingir uma estóica serenidade, que, tão ao revés da minha índole, vinguei e dissimulei. Assim mesmo haviam relanços no livro em que o propósito não lograra sopesar o espírito. Esses relanços desagradam-me agora, e hei-de cancelá-los espontaneamente. Ainda bem que de mui pouco me incomoda o arrependimento. Se me disserem que outro homem poderia dar mais louvável exemplo de cordura e mansidão, responderei que exemplo mais louvável só poderia dá-lo quem se calasse, em analogia de circunstâncias. Isso, a tê-lo eu feito, me seria agora motivo de muito orgulho – o orgulho de quem se alevanta superior às dores e às afrontas.”
Texto segundo o Novo Acordo Ortográfico.
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