
Memorias da Quarentena
Além das aulas que ministrei, tive também o privilégio de dar uma sólida contribuição administrativa. Participei, durante 26 anos, do Conselho Universitário, primeiro como presidente eleito do Diretório Central dos Estudantes (DCE), depois como presidente da Associação dos Diplomados da UERJ, para a qual fui eleito e reeleito algumas vezes.
Ainda tive a honra de ser vice-chanceler da instituição, durante os quatro anos em que fui Secretário de Estado da Educação e Cultura. Nessa ocasião, sempre a pedido dos reitores em exercício, pude ajudar a Universidade, não apenas com os meus conselhos experientes, mas também intercedendo junto aos governadores para que liberassem verbas suplementares indispensáveis ao seu efetivo funcionamento. Isso foi uma constante especialmente nos mandatos de Ney Cidade Palmeiro e João Salim Miguel. Utilizava o meu prestígio para essa liberação, sem a qual até o pagamento dos professores estaria comprometido.
Não tenho a pretensão de contar a história da UERJ, onde poderia lembrar a minha decisiva participação na criação do seu afamado Colégio de aplicação, do qual fui o primeiro professor de Desenho Geométrico. Isso fica para uma outra oportunidade. Por ora, valendo-me do tempo aberto pela pandemia que assolou o país, escrevi 85 artigos bem objetivos sobre fatos e autores de Filosofia e Educação. eles se entrelaçam, como ficou muito bem demonstrado pela rica biografia de Voltaire ou pelas provocações dos gregos na escola de cinismo de tempos idos e vividos. Acompanhando a série teen da Netflix, intitulada “Merlí”, um criativo professor de Filosofia, busquei a necessária inspiração para o desdobramento desse roteiro. Não é toda a Filosofia, mas boa parte dela.
Resenha:
Memórias da Quarentena de Arnaldo Niskier é um livro aconselhável a todos os leitores de língua portuguesa. O livro é um verdadeiro retrato da vida durante a quarentena, é um relato realista, sincero e profundamente humano. É uma obra poderosa e cativante.
Niskier narra como a quarentena mudou a nossa vida e como ainda mais nos aproxima das nossas experiências mais íntimas. O autor compartilha com o leitor o seu olhar sensível sobre o mundo, usando um vocabulário simples e acessível. As suas descrições são cuidadosamente contadas, de uma forma que nos transporta para o espaço e o tempo em que o livro foi escrito.
O livro é uma excelente maneira de conhecermos melhor as consequências e as transformações que a pandemia trouxe à vida das pessoas, bem como as suas reações e adaptações a ela. Niskier é brilhante ao descrever os sentimentos e as emoções que surgiram durante este período de incerteza, que se refletem no texto poético e tocante que compõe esta obra.
Memórias da Quarentena de Arnaldo Niskier é uma leitura instigante e provocadora que nos faz refletir sobre a vida em tempos de pandemia. O autor nos convida a entrar em contato com o nosso interior, através de um relato íntimo e emocionalmente envolvente. É uma obra que nos ajuda a adquirir uma nova compreensão dos acontecimentos e das nossas experiências mais profundas.
Portanto, para aqueles que procuram aprofundar o seu conhecimento sobre as consequências da pandemia, eu recomendo Memórias da Quarentena de Arnaldo Niskier. É uma leitura obrigatória e obra-prima desta época. O livro nos leva a experimentar as profundezas da humanidade e nos ajuda a compreender melhor as transformações profundas que estamos vivenciando.
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